Quem imagina um grupo de coro, em que todos integrantes ficam parados, segurando uma pauta e cantando músicas tradicionais italianas, não conhece o Grupo Sou, de Flores da Cunha. Iniciado em 2013, o coro mistura performances teatrais com músicas populares brasileiras e internacionais.
O Sou surgiu em dezembro de 2013, com o intuito de reunir apaixonados por música e teatro em um único grupo e que pudesse ir além do padrão “coro tradicional”, conforme relatado pelo diretor artístico Renato Filippini. “Passamos um ano ensaiando e sempre que tinha algum evento, íamos, apresentávamos e depois saíamos. Isso acontecia principalmente porque queríamos que as pessoas nos vissem, estávamos em todos os lugares quase que ao mesmo tempo”, salienta Filippini.
O Sou propõe a realização de performances em locais e momentos inesperados, além de concertos e espetáculos. O objetivo do grupo é dinamizar a pesquisa, produção e divulgação da música vocal enriquecendo o cenário artístico da cidade. “Somos um grupo autônomo, fazemos tudo por amor e por querer mostrar às pessoas a arte que desenvolvemos”, comenta o diretor artístico.

Um coração que pulsa cheio de histórias

O novo espetáculo que o grupo está trazendo para Bento Gonçalves, reúne um repertório popular nacional e internacional que explora a temática dos relacionamentos afetivos. “São hits dos anos 50 até os 80 e com essas músicas que mostramos, de uma forma lúdica, que as coisas do amor são uma fonte boa para os compositores procurarem sobre o que escrever”, garante.
Durante aproximadamente uma hora, a obra mistura composições de diferentes décadas e conhecidas que versam sobre o sério e o divertido em uma rica área em que compositores encontram inspiração. São canções que marcaram época nas vozes de Lupicínio Rodrigues, The Supremes, The Beatles, Carmen Miranda, Elvis Presley, Leandro & Leonardo, ABBA, Adoniram Barbosa, Roberto Carlos, entre outros.
Fillipini salienta a ansiedade de vir pra Capital do Vinho. “Queremos ir cantar os dramas e as alegrias do amor, nessa cidade que tem uma história tão bonita de teatro e dança, mas que só falta o nosso toque de canto”, finaliza.

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