TODO O CUIDADO É POUCO!

A desobrigação do uso de máscaras, inclusive em locais FECHADOS, públicos ou privados, mesmo com a pandemia ainda em andamento no mundo todo, é, no mínimo, uma temeridade. Claro que AINDA impera a lei nacional que obriga seu uso em locais que especifica, notadamente em empresas. Mas, será que a máscara pode, mesmo, ser dispensada neste momento? Tenho visto muitas pessoas conscientes de que abolir o uso é um perigo constante. As pessoas portadoras de comorbidades – e são milhões nessas condições – existentes em praticamente TODAS as residenciais, PRECISAM ser protegidas e RESPEITADAS, certamente.

ENTÃO, VAMOS USAR!

Eu continuarei a usar máscara sempre que entender que ela me protegerá, notadamente em locais onde há muitas pessoas, como em restaurantes, supermercados, etc. E há locais onde o uso de máscara deverá ser norma constante, como “vestimenta”. As novas variantes do coronavírus são menos letais agora, com menos internações e sintomas quase imperceptíveis, mas em pessoas portadoras de comorbidades ou, como já foi amplamente provado, pessoas que não foram devidamente vacinadas, a proteção é de extrema importância e os familiares e amigos devem observar isso: o uso da máscara é importantíssimo para a proteção dessas pessoas e delas próprias. Deixemos, portanto, passar mais um tempo para abolir o uso de máscara.

RECOMENDAÇÕES DE QUEM SABE

Conversei com o diretor superintendente o Hospital Tacchini, Hilton Mancio, sobre essa flexibilização no uso de máscaras. Ele me respondeu enviando “Recomendação” da SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA – SBI -, associada da ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA – AMB. Em correspondência de três páginas, a SBI recomenda, “fortemente” (com destaque em “negrito”), que as máscaras sejam usadas, em situações que destaca, como “medida de proteção individual”. Relato a seguir as “recomendações fortes da SBI”.

AS RECOMENDAÇÕES

Quem deve usar máscaras:

  1. Pessoas sintomáticas ou que estejam potencialmente em contato, notadamente nas que: a) apresentam sintomas de resfriados comuns ou síndrome gripal; b) que tenham contato com sintomáticos, como profissionais da saúde, pessoas que atendam ao público (funcionários de supermercados, por exemplo), familiares de sintomáticos e correlatos.
  2. Pessoas mais vulneráveis, que estejam com COVID-19 e os seguintes: a) não vacinados ou que não receberam a imunização completa; b) imunossuprimidos; c) maiores de 60/70 anos, especialmente os portadores de doenças crônicas; gestantes com comorbidades ou não.
  3. Locais com maior risco de transmissão do SARS-CoV-2, com destaque para o contato com menor distanciamento físico, o uso de máscara é recomendado a todas as pessoas: a) locais fechados com aglomerações, tais como ônibus, locais onde houver aglomerações (agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, escolas, entre outros); b) locais abertos quando houver aglomerações (pontos de ônibus, filas de atendimento); c) unidades básicas de saúde, clinicas e hospitais públicos ou privados.
  4. Locais abertos ou fechados, que não promovem aglomerações, são de baixo risco e o uso ou não de máscara é de decisão individual.

PROTEÇÕES ADEQUADAS

A SBI menciona, também, a efetividade de Proteção das Máscaras, listando, em ordem decrescente, a eficácia delas, nos diferentes tipos, na proteção contra a transmissão do SARS-CoV-2: a) máscaras N95 ou PFF2; b) máscaras cirúrgicas ou KN95; c) máscaras de tecido com dupla ou tripla face. Assim sendo, fica bem claro que usar ou não máscaras de proteção contra a COVID-19 é decisão pessoal e vai ao encontro da maior ou menor responsabilidade de cada um, no sentido de se autoproteger e proteger familiares e amigos.

ENTÃO, USE MÁSCARA!

É chato usar máscara? Sim! Incomoda? Sim! Mas, o que incomoda mais e pegar COVID-19 ou ver familiares pegando e morrendo ou ficando com SEQUELAS, o que se tem visto muito. E não há nenhum estudo científico que informe ela “ser prejudicial à saúde”, pelo contrário. Então, não se constranja em usar ou por usar máscara. Estaremos protegendo a todos. É por mais algum tempo, apenas.

ÚLTIMAS

Primeira: A politica e os políticos (a maioria) não cansam de mostrar ao povo o quanto esse povo é insignificante e serve apenas para os eleger a abastecer o Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral. Quem não percebeu isso, AINDA, é por alienação ou viver em Nárnia;

Segunda: Bolsonaro, que já foi filiado em NOVE partidos, é a prova de que partido é “apenas um detalhe para participar de eleições”;

Terceira: Lula, ao escolher Geraldo Alckmin, DEPOIS que esse trocou o PSDB pelo PSB,  como seu vice para a eleição, prova uma série de coisas “evidentes” para quem acompanha a política;

Quarta: Alckmin nunca mediu palavras para detonar Lula no período em que disputavam eleições e Lula retribuía no mesmo tom;

Quinta: Bolsonaro, que prometeu solenemente, que iria implementar “UMA NOVA POLÍTICA”, acabando com o “toma lá, dá cá” (que ele, ironicamente, participou nos seus 28 anos como deputado), levou o CENTRÃO para dentro do governo;

Sexta: E  Bolsonaro foi além! Acaba de se filiar, para concorrer à reeleição, ao PL, partido comandado por Waldemar Costa Neto, notório político, ex-aliado de Lula e do PT, condenado no “mensalão” por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo DUAS renúncias de mandatos;

Sétima: Cansei de escrever na Coluna que “são todos farinha do mesmo saco” e que “não há virgens na política brasileira”. E Bolsonaro, Lula, o Centrão, os partidos não param de comprovar isso diariamente. Mas, ainda há quem os idolatre e até ACREDITE neles;

Oitava: Solução? Tem, sim! Uma reforma política ampla total e irrestrita, criando-se não mais de QUATRO PARTIDOS, sem reeleições em qualquer nível, com NOVA CONSTITUIÇÃO elaborada por não políticos, ou seja, cidadãos de notório saber jurídico. É possível? Não, antes de quatorze ou quinze gerações;

Nona: Futebol? Apenas se pode dizer que Inter e Grêmio nunca tiveram times tão iguais, na mediocridade. Oremos! Ah, sim, e os tachões continuam…