O governo estuda oferecer cursos de profissionalização para 726 mil homens e mulheres presos condenados pela Justiça. Apenas 12% dos detentos no país têm atividade laboral, segundo dados oficiais. A proposta é que empresas privadas se responsabilizem pela formação técnica de tal maneira que ao deixarem a prisão, os apenados tenham condições de ingressar no mercado de trabalho.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira, 10, as empresas serão escolhidas por meio de licitações, com valor acima de R$ 330 mil anuais, e assumirão responsabilidade para contratar e definir atividades profissionalizantes nos presídios. O mesmo deverá valer para egressos do sistema prisional.

Jungmann anunciou também que deverá ser ampliado o sistema de redes de perfis genéticos de criminosos (DNA). Para tanto, devem ser aplicados R$ 10 milhões. De acordo com ele, o objetivo é focar principalmente na violência contra mulher.

“Quando você tem o estupro e tem o DNA você pode passar por 75 mil registros dos bancos e verificar se há material de alguns dos presos para punir o estuprador. Ainda este mês vamos também fazer uma grande ação de combate ao feminicídio”, disse.

Fonte: Agência Brasil