Emendas envolvem retirada de recursos do Turismo e Cultura e aumento na Assistência Social e Esporte

A Câmara de Vereadores aprovou a realocação de R$ 510 mil na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. O projeto, que define os investimentos e as prioridades financeiras para o próximo ano, será encaminhado para a sanção do Prefeito Guilherme Pasin com as modificações propostas pelos vereadores.
O recurso foi retirado sobretudo das pastas de Turismo, que seria destinado aos programas de incentivo à atividade e da Cultura, previsto para o Fundo de Cultura. Se as propostas forem aceitas pelo Executivo, o orçamento em questão passará a compôr as áreas de Agricultura, Habitação e Assistência Social e Esporte.
Também foram aprovadas duas emendas aditivas do vereador Élvio de Lima (PMDB), que prevê no orçamento a pavimentação de ruas no Vila Nova II e a construção de uma praça no bairro São Roque. Outra proposição, do vereador Volnei Christofoli (PP), retira recursos da Secretaria do Meio Ambiente para destinar às obras de distritos na Secretaria de Viação e Obras Públicas.

Orçamento do Gabinete do Prefeito

Além disso, o Plenário rejeitou a movimentação de R$ 1,4 milhão em recursos, que seriam retirados do Gabinete do Prefeito e da Secretaria de Administração para serem colocados nas pastas de Assistência Social, Educação, Saúde e Segurança Pública. Outra emenda, que também previa a retirada de recursos do Gabinete do Prefeito, foi arquivadas pelos próprios autores antes da votação.
De acordo com o vereador Moacir Camerini (PDT), que teve todas as emendas rejeitadas pela maioria, as proposições se basearam no projeto do Executivo, uma vez que não foram tirados recursos de onde não existe. “Se ter mais recursos para um hospital público não é bom, o que é bom para a saúde?”, questiona.
Ele ainda frisa que está fazendo a sua parte como representante do povo. “Nós vemos muitas pessoas sem vaga nas creches, porque a demanda é muito grande”, observa.
Para o líder do governo, vereador Eduardo Virissimo (PP), não adianta apresentar emendas que não possam ser executadas no futuro e que a proposta apresentada por ele e demais colegas se baseou em uma análise técnica do orçamento público, com auxílio da Secretaria de Finanças. “Estudamos para que as emendas realmente possam ter viabilidade, sem desmontar todo o planejamento. É importante justificar os votos, porque colegas jogam no ar alterações que são mais altas que as rubricas”, argumenta.

As alterações propostas pelo vereadores, de maneira detalhada, você pode conferir na edição impressa do Semanário.

 

Foto: Divulgação / Câmara de Vereadores