Dados do Hospital Tacchini, mostram que de janeiro até o novembro de 2023, 135 crianças nasceram com menos de 37 semanas, consideradas prematuras. Os números mostram ainda que do total de recém nascidos nessa faixa, 40 nasceram com menos de 1,5 quilos e precisaram de atendimento na Unidade Neonatal da casa de saúde. Até o fechamento desta matéria, 204 internações ao longo ano foram registradas no setor da instituição.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o parto prematuro pode ocorrer por necessidade de interrupção da gestação devido a complicações maternas e/ou neonatais e também de forma espontânea, porém, as causas são complexas e multifatoriais.

De 2019 até outubro de 2023 foram 75,5 mil bebês prematuros no Rio Grande do Sul, representando 12% dos cerca de 608 mil nascidos vivos no período.

Fatores de risco para o parto prematuro 

São fatores de risco para a prematuridade: infecção urinária, especialmente se não tratada durante a gestação; ruptura precoce de bolsa amniótica com coreoamnionite não tratada durante a gestação; gemelaridade; hipertensão arterial sistêmica e pré-eclampsia na gestação; diabetes; Infecções por Sífilis, Toxoplasmose e Streptococo tipo B; história prévia de prematuridade em gestação anterior; ausência de realização de pré-natal e insuficiência istmo cervical do colo do útero.  

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Foto: Hospital Tacchini / Reprodução