Os itens que compõem a cesta básica sofreram poucas alterações de custo em 2016. No entanto, alguns produtos, como o litro de leite, que teve um acréscimo de 33,3% no valor, neutralizou o benefício dos poucos que baixaram seu preço, pesando no bolso do consumidor. Ano passado, o valor da cesta para uma família de quatro pessoas era de R$ 593. Em janeiro o valor baixou para R$ 592, 62.
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A pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Bento Gonçalves mostra que a chuleta de gado ficou 0,5% mais barata e o preço da margarina subiu 4,4%. Os ovos apresentaram aumento de 0,7% e o arroz 0,9%. Em compensação a farinha de trigo, que em dezembro havia apresentado aumento, baixou 18,5% no mês de janeiro. O óleo de soja não apresentou alterações de preços no período.
Para tentar reduzir o custo final das compras, os consumidores devem pesquisar os valores antes de passar no caixa ou comprar somente quando preciso e quando o preço estiver abaixo do anterior. “Aproveite promoções verdadeiras – não se iluda com a placa, verifique se o preço realmente está baixo, se estiver, compre, caso contrário denuncie”, esclarece o economista e professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Jacir Natal Tasca.
Um dos exemplos de como a pesquisa de preços entre mercados é a forma mais eficiente para economizar, está na tabela de preços divulgada pelo Procon.De acordo com a relação, o valor mais alto da cesta básica nos mercados de Bento é de R$ 640, 48 e o mais baixo é R$ 553,88, uma diferença final de R$ 86,6, ou seja, cerca de 14% mais barato. O economista afirma, ainda, que aproveitar os descontos e aguardar promoções também é uma solução para escapar dos custos elevados. “É a procura que dita os preços, quando tem pouca demanda o preço baixa e aí nós compramos”, declara.
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