Como é bom fazer o que se ama, assim me sinto rainha do meu castelo, mesmo que este castelo seja um telefone. Comecei a ser vendedora de assinaturas há muitos anos, mais precisamente 25 anos fazendo o trabalho que aprendi a amar.

Usei minha voz e meus ouvidos para fazer o que eu podia, não havia garantias, mas muitas POSSIBILIDADES e OPORTUNIDADES. A tarefa não é fácil, tive que aprender a não me desesperar, a lidar com os desafios e cobranças. Quando meus dias não vão bem, sou mais forte do que as minhas melhores desculpas, procuro minha calma e tento mais uma vez, sempre lembrando que “se a vida está me desafiando, preciso dobrar a aposta”.

A motivação tem que vir de dentro de mim, sempre! Nas vezes em que chorei, lembrei da fábrica de lenços (eles também precisam vender). Aprendi muito com cada cliente, com cada história e com cada amizade que criei. Sou muito grata por ter tantas pessoas maravilhosas lendo o nosso jornal… Muitos de vocês estão comigo desde o início desta jornada. Minha vida não seria a mesma se não fosse com a parceria que criamos: Josi e seus clientes. Estamos vivendo um momento diferente, difícil, que nunca imaginamos e nunca vivemos antes, e por isso gostaria de deixar uma mensagem especial.

O ponto negro

Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.

Benjamin Franklin

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria. O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.

Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha. Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

– Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo. Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.

Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.

Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:

Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas.

Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre!

A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro! O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
“E que mesmo nos momentos difíceis tenhamos o hábito de pensar coisas boas.”

Joslani Didone