Quem quer uma offshore?

O super-mega-hiper ministro Paulo Guedes tem empresa offshore em paraíso fiscal, onde seus milhões de dólares estão “isentos” de impostos. Qual é o problema? É legal e qualquer um pode ter a sua empresinha nesses paraísos também, inclusive os 120 milhões de brasileiros que estão na linha de pobreza ou abaixo dela. Até os assalariados que ganham os nababescos salários que superam em R$ 803,98 o salário mínimo podem ter suas próprias offshores nas Ilhas Canárias. Por que não, se são “perfeitamente” legais? E ainda podem ter a vantagem de ganhar muito na supervalorização do dólar a cada fala “sem noção” do ministro ou do presidente do Banco Central, também “dolarizado” numa offshore.

O que é uma offshore?

Para quem ganha o Bolsa Família – que agora foi rebatizado de “auxílio Brasil” que é para distinguir qual é o governante de plantão – e para os milhões de brasileiros que ganham fortunas de R$ 1.903,98 a título de salário mensal, saber o que é uma “offshore”, ANTES de começar a investir em uma, é importantíssimo. Então, para você, que pretende investir em offshore, saiba, primeiramente, que é LEGAL e que se é imoral, antiético ou não, é problema “dos outros”. E saiba, também, que esse tipo de empresa, que traduzindo livremente significa “AFASTADO DA COSTA”, ou seja, a empresa que tem sua contabilidade num país diferente daquele onde exerce sua atividade. Agora, vamos lá “investir” com garantias. Certo?

 E há mais vantagens!

Claro que há muitas vantagens em investir nessas offshores, além das tributárias. Atualmente, as “vantagens” aumentam na medida em que o DÓLAR AUMENTA. E um dos grandes motivos para esses aumentos da moeda norte-americana é a fala de “gente importante”, preferencialmente aquelas que, “casualmente”, possuem vários milhões de dólares aplicados nas Ilhas Virgens Britânicas e viram suas fortunas se multiplicarem com o aumento vertiginoso do dólar. Então, retire suas aplicações em reais de bancos brasileiros, inclusive da poupança, e entre numa offshore. Assim você pode aproveitar a legalidade da aplicação e ganhar muito, na carona com Guedes e Campos Neto. Então, aplique num paraíso fiscal “legalmente” e ganhe muito “legalmente”, entende?

Muito bom!

O tempo em que o benefício do Bolsa Família era para “comprar votos” e concedido a “vagabundos comunistas que não querem trabalhar” ACABOU.  Agora é um benefício “necessário” – como sempre foi para qualquer pessoa consciente – para alimentar pessoas abaixo da linha de pobreza, dando-lhe um mínimo para sobrevivência. Com a pandemia, foi criado o “auxílio emergencial” – como em muitos países do mundo todo -, que deveria ser de R$ 200,00, mas foi aumentado para R$ 600,00 pelo Congresso Nacional. O Bolsa Família apenas mudará de nome, passando a se chamar “Auxílio Brasil”, para identificar Bolsonaro. Mas, obviamente, o objetivo nada tem a ver com “compra de votos” e com a queda de popularidade do presidente. É apenas a preocupação com os pobres e suas vidas miseráveis.

A pandemia acabou?

Por algumas declarações e atitudes que se constata, sim! Pessoas que deveriam dar o exemplo descumprem os basilares protocolos de combate ao coronavírus e, pior, insistem em defender o indefensável. Argumentam que querem “liberdade de expressão” e o “direito de ir e vir” garantidos, mesmo que isso signifique a proliferação da doença e a morte de outras pessoas. Parecem desconhecer que “seus direitos TERMINAM quando começam os direitos dos outros”. A redução do número de casos e de mortes pela COVID-19 deve-se, COMPROVADAMENTE, no mundo todo, ao avanço significativo do NÚMERO DE VACINADOS. Por que, então, existem os recalcitrantes que se negam a tomar as vacinas, amplamente testadas e aprovadas em todos os países? Será por simples ignorância ou por politicagem rasteira?

E não é só por aqui!

Eis que a Rússia toma medidas drásticas diante de novo surto da COVID-19. Depois de abrirem as “porteiras” para o que o povo quisesse, aboliram o uso de máscaras e demais medidas protocolares, mesmo ANTES de terem toda a população vacinada. Agora o presidente Putin decreta lockdown total de uma semana na Rússia. E não foi nenhuma novidade o que aconteceu na Rússia. Outros países já haviam registrado o mesmo problema. Até na China constatou-se crescimento nos casos de coronavírus e as medidas sanitárias foram tomadas imediatamente. O que será que ocorrerá no Brasil, que também não tem a população completamente vacinada? Irão pagar caro para ver?

Últimas

Primeira: Quem assistiu a TODAS as sessões da CPI DA PANDEMIA deve ter visto que muitas provas robustas foram colhidas pela Comissão e constaram do Relatório. Creio, pois, que a Procuradoria da República deverá, sim, indiciar muita gente e encaminhar para o judiciário;

Segunda: Qualquer CPI tem DNA político, mas creio que esta não acabará em “pizza”. Mais de 600 mil mortes e milhões de sequelados pela COVID-19 não podem ficar impunes. Há culpados por ação ou omissão, sim! E devem pagar por isso;

Terceira: Vereadores de Caxias do Sul querem abolir o uso de máscaras. Por quê? Há um decreto estadual que estabelece normas de convivência social e uma delas é a apresentação da imunização para participar de eventos. Proteger-se uns aos outros é imperioso;

Quarta: É difícil entender essas resistências. A vacinação já reduziu substancialmente o número de casos e de mortes, algo COMPROVADO. Por que, então, ainda há os que insistem em não se vacinar?

Quinta: O HOSPITAL TACCHINI recebeu, na semana passada, em Recife, o prêmio “EXCELENCIA EM SAÚDE” na categoria “ENFERMAGEM”. A médica Roberta Pozza, diretora da Divisão Hospitalar, e Marcela Dachery, gerente de enfermagem, receberam o troféu. Parabéns ao Tacchini e ao seu corpo de funcionários, especialmente à enfermagem;

Sexta: Mulher de 96 anos foi julgada e condenada na Alemanha por crimes no Holocausto. Que tal elaborarmos leis no Brasil que não permitam que crimes prescrevam por falta de julgamento?

Sétima: Prefeito Diogo, já está sendo estudado o pagamento do IPTU em dezembro, SEM CORREÇÃO E COM DESCONTO, como fazem outros municípios e o governo do Estado com o IPVA?

Oitava: O grande evento da Liga de Combate ao Câncer, a COMENDA ELES NA COZINHA, perdeu dois assíduos participantes. Geninho Farina e Adelino Colombo eram sempre parceiros da minha equipe no jantar. Perdemos nós, perdeu o Brasil, perderam todos, mas Deus ganhou dois consultores inigualáveis;

Nona: Nós, gremistas, vivemos momentos de intensa angustia, diante da provável queda para a série B, por mais inacreditável que isso possa parecer. Oremos, gremistas!