“Só vale a pena lutar por um ideal quando se é capaz de morrer por ele”

Amante da vida religiosa, Irmã Roselâne Veber, sempre teve contato com a religiosidade. Nasceu em uma família católica, e sempre conviveu com sacerdotes e religiosas. Já na adolescência ela sentiu o chamado para a vida religiosa. Aos 16 anos entrou na Congregação das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus em Curitiba, onde estudou durante vários anos. Já no inicio da caminhada como consagrada passou a trabalhar como formadora das futuras jovens que também desejavam ser consagradas. Depois de 10 anos após ter terminado a pedagogia assumiu então o trabalho na Educação em Colégios da Rede Sagrado de Educação até os dias de hoje. Realizou Pós-Graduação em Psicologia do acompanhamento Formativo. Até o momento foi Diretora Administrativa do Colégio Sagrado Coração de Jesus, a Irmã será transferida para o Colégio de Nova Araçá. Gosta muito do seu trabalho, porque diz que é no campo da educação que se constrói a sociedade, a igualdade e a fraternidade, e porque pode estar sempre em constante companhia do amado Coração de Jesus. A Irmã afirma que se orgulha de ser uma Religiosa Consagrada e que está feliz com a vocação. “Deus me criou para a felicidade junto com ele”.
Seus pais, Helmute Weber e Aguida Lokc Weber, são exemplos de vida a ser seguidos e imitados. E para falar das amizades, ela lembra: “quem encontrou um amigo encontrou um tesouro, já dizia Jesus”. Irmã Roselâne é definida pelos amigos como uma religiosa extremamente feliz com sua vocação e com o chamado a vida Religiosa, uma pessoa que não quer as luzes dos holofotes, mas sim a missão e a adoração ao Santíssimo Sacramento. Uma pessoa verdadeira e condizente com o que diz e com o que faz. Uma religiosa que tem o propósito da verdade e a obediência a Deus acima de todas as coisas.
Tendo São Francisco de Assis como ídolo, ela também segue os passos dele. Irmã Roselâne se sente feliz e satisfeita quando pode fazer alguém feliz. Sendo assim, ela carrega consigo a famosa fala do ídolo, “Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna”.