O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta fez um alerta sobre o hábito de compartilhar o chimarrão, bebida típica do povo gaúcho, como forma de prevenção ao avanço do coronavírus no Brasil, após a confirmação do primeiro caso da doença, nesta quarta-feira, 26. Segundo ele, trata-se de uma medida paliativa, visando prevenir de que o vírus se espalhe de maneira rápida. O pedido foi feiro durante entrevista coletiva na manhã de hoje, em Brasília.

De acordo com Mandetta, no Rio Grande do Sul, os laboratórios deverão ser estruturados para diagnosticar e realizar exames visando encontrar o vírus provocador da doença Covid-119, mais conhecido como coronavírus. Conforme o ministro, com a chegada do inverno, e por ser uma região onde as temperaturas frias são rigorosas, há necessidade em reforçar o cuidado na região gaúcha. “A gente deve já estruturar o laboratório do Rio Grande do Sul para que ele possa processar esses exames lá na região Sul”, observa.

Primeiro caso de coronavírus no Brasil é confirmado

A expectativa de Mandetta é que com a liberação do novo Hospital de Clínicas, o número de leitos de Centro de Terapia Intensivos (CTI) seja aumentado consideravelmente. “Se tiver necessidade, os ativaremos; se não tiver, inauguraremos progressivamente”, completou.

Entre as mudanças apontadas pelo ministro, como forma de prevenção está o hábito de compartilhar o chimarrão. Segundo Mandetta, como o coronavírus ataca a parte respiratória do organismo, o contágio pode ocorrer através da saliva, sendo transmitida via oral para quem estiver tomando a bebida.“Num momento de transmissão de vírus salivar, não é vírus aerossol, (o chimarrão) é um instrumento de compartilhamento e passagem de substâncias orais entre si”, alerta.

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