Pessoas com Síndrome de Down, pacientes renais crônicos, acima de de 18 anos, gestantes e puérperas e pessoas com comorbidades, na faixa de 55 a 59 anos, poderão receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 a partir desta terça-feira, 4 de maio. Para receber a vacina, os pacientes deverão apresentar exames que comprovem a doença, além do Cartão SUS e documento de identificação com foto.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, com exceção de pessoas com Síndrome de Down, é necessário realizar agendamento prévio nos setores responsáveis pela imunização.

A vacina utilizada na primeira dose da imunização para o grupo das comorbidades previsto na Fase 1 do Plano Nacional de Imunizações será a Oxford/AstraZeneca.

Para pessoas com Síndrome de Down, não é necessário documento comprovatório. A vacina será aplicada na quinta-feira, 6 de maio, no Espaço de Saúde do Idoso, no bairro Progresso. Pessoas com outras deficiência precisam estar cadastradas no plano Beneficio de Prestação Continuada entre 55 e 59 anos e devem apresentar cópia atualizada da comprovação da comorbidade.

Já os pacientes com doença renal crônica, maiores de 18 anos, poderão realizar a aplicação da vacina no serviço de diálise, junto ao Hospital Tacchini.

Gestantes e puérperas com comorbidades, maiores de 18 anos, devem apresentar atestado médico e carteira da gestante.

Pessoas que integram o grupo 2 (veja lista abaixo) da vacinação podem agendar aplicação pelo fone 3771-4250, das 9h às 17h. A aplicação ocorre no Espaço de Saúde do Idoso.

Grupo 2

Diabetes melitus Inclui “qualquer pessoa com diabetes”, segundo a Secretaria de Saúde.

Pneumopatias crônicas graves Pessoas com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).  

Hipertensão Arterial Resistente (HAR) HAR, segundo a Secretaria de Saúde, é quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas, mesmo com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão. Também inclui quem tem a pressão controlada apenas após uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos. 

Hipertensão Arterial estágio 3 Pressão arterial sistólica 2180mmHg e/ou diastólica 2110mmHg, independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com LOA PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg, na presença de lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade.  

Doenças cardiovasculares  

Insuficiência cardíaca (IC) IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar Pacientes com cor-pulmonale crônico (aumento do ventrículo direito secundário à pneumopatia, o qual provoca hipertensão arterial pulmonar, sucedida por insuficiência ventricular direita) e hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva Inclui hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica (lesões em outros órgãos Halvo).

Síndromes coronarianas crônicas Inclui Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica e pós-infarto agudo do miocárdio.  

Valvopatias Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (como estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricuspide, entre outras). 

Miocardiopatias e pericardiopatias Neste grupo, são consideradas miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica e cardiopatia reumática.

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas Inclui aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas Serão consideradas arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada, como fibrilação e flutter atriais.

Cardiopatia congênita no adulto Devem ser cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias e comprometimento miocárdico.  

Próteses valvares e dispositivos cardíacos Estão entre os aparelhos: marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores e assistência circulatória.  

Doença cerebrovascular Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório ou demência vascular.

Doença renal crônica Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

Imunossuprimidos

Inclui:

1.    Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;

2.    Pessoas vivendo com HIV e CD4

3.    Doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;

4.    Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;

5.    Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses;

Anemia falciforme Inclui todos os níveis com esse diagnóstico.  

Obesidade mórbida Considerados aqueles com índice de massa corpórea (IMC) a partir de 40.  

Cirrose hepática Do tipo A, B ou C.