A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) emitiu nota informando que o segmento supermercadista do Estado permanece com dificuldades de abastecimento de produtos em todos os setores e em todo o território gaúcho, mesmo após o anúncio do acordo entre o Governo Federal e entidades ligadas ao movimento dos caminhoneiros. O presidente da Associação, Antônio Cesa Longo, reforça que os itens de mercearia, higiene, limpeza e bazar têm um estoque médio de segurança para 15 dias, o que garantirá o abastecimento da população com estes produtos durante a próxima semana.

Entre as mercadorias perecíveis, entretanto, a situação se agrava a cada dia de paralisação. “Supermercados de todo o Estado estão relatando falta de produtos em áreas como açougue, laticínios e hortifrútis. Outra situação que preocupa é a do gás de cozinha. Se os supermercados não conseguirem repor seu estoque, ficarão inviabilizadas as produções de padaria, confeitaria e rotisseria”, informa Longo.

O dirigente da Agas informa, ainda, que os supermercados se solidarizam ao pleito dos caminhoneiros, mas alertam para a urgência da resolução do impasse. “A situação, que hoje é de apreensão, poderá ficar crítica com o passar dos dias. Mesmo se a greve terminar hoje, levará de três a quatro dias para o abastecimento se normalizar”, conclui o supermercadista.