A possível relação da infecção por Zika Vírus com casos de microcefalia em recém-nascidos na Região Nordeste do país levou a Secretaria Estadual da Saúde (SES) a reunir, nesta sexta-feira, 20 de novembro, a imprensa para fazer um alerta à população sobre o combate ao mosquito transmissor da doença.

O secretário estadual da saúde, João Gabbardo dos Reis, reforçou que as medidas necessárias são as mesmas já adotadas contra a dengue, pois o inseto responsável pelo contágio desse vírus – novo no Brasil – é o mesmo: o Aedes aegypti. Além disso, para este verão – época do ano de maior proliferação do inseto – foi anunciado o investimento de R$ 3,8 milhões no reforço das ações de vigilância nos municípios e em uma campanha publicitária.

Para Gabbardo, é importante tomar atitudes rápidas antes da chegada do vírus ao RS. O Zika já foi identificado em dez estados no Norte e Nordeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. “São grandes as chances dele chegar ao Estado em algum momento. Por isso, é a nossa responsabilidade estarmos preparados para isso”, afirmou.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marilina Bercini, ressaltou ainda que nesta época do ano que é preciso reforçar as medidas preventivas. “O calor, atrelado às chuvas que estamos tendo, pode levar a um aumento nos locais com água parada, que é onde o inseto deposita as larvas. Assim, há uma possibilidade que tenhamos uma maior circulação do mosquito”, frisou. “Além disso, muitas pessoas viajam durante essa época do ano, e o Nordeste é um dos destinos mais procurados. Caso uma pessoa seja infectada em outro Estado durante as férias, na volta ao RS ela pode vir a ser picada pelo Aedes e, a partir disso, o inseto pode passar a transmitir a doença aqui no Estado”, concluiu.

 

Informações do Governo do Estado.