A ação, em conjunto com outras forças de segurança, ocorreu em Pinto Bandeira, onde estava escondido o suposto autor dos disparos que vitimaram Jarbas David Heinle, de 44 anos

Na tarde desta quinta-feira, 22 de setembro, o delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves, Renato Nobre, comunicou que as forças policiais da Capital do Vinho se juntaram a uma ação conjunto que resultou na prisão de um suposto foragido e autor de um homicídio. O homem estava escondido em Pinto Bandeira e foi encontrado na noite de quarta, 21. O indivíduo, de 21 anos, teria participado do assassinato do secretário de Saúde do município de Bom Progresso.

Segundo o delegado, apurou-se que o rapaz estava se ocultando no interior de Pinto Bandeira, em meio a trabalhadores rurais contratados para a colheita de pêssegos. A Polícia Civil de Três Passos, que responde pelo pequeno município de Bom Progresso, já havia expedido o mandado de prisão preventiva, que foi cumprido pela 1ª DP de Bento, em conjunto com a Brigada Militar.

Ainda na noite de quarta, após ser capturado, o suspeito foi encaminhado a Três Passos, para que fosse interrogado pela autoridade policial. Na sequência, ele também foi apresentado ao poder judiciário. Ele ficará detido até mais informações acerca do crime.

Assassinato do secretário

A cidade de Bom Progresso, no Noroeste gaúcho, com cerca de 1,8 mil habitantes, ficou surpresa quando soube que no dia 10, em uma noite de sábado, o secretário de Saúde havia sido executado a tiros enquanto chegava em casa. Jarbas David Heinle, de 44 anos, morava no interior do município, na Linha Biriva, e foi recepcionado em sua garagem por um indivíduo que o acertou com três disparos, um no peito, outro no braço e um na cabeça.  

Heinle chegou a ser levado ao Hospital de Caridade de Três Passos, mas já estava sem sinal de vida. A Polícia descartou a hipótese de uma tentativa de roubo seguida de morte. Apesar disso, amigos da vítima afirmaram que o secretário não possuía desavenças pela cidade. Seu pai, e também prefeito de Bom Progresso, não reconhece possibilidades de autoria pelo delito.

Foto: COSEMS/Divulgação