Por mais difícil que seja sobreviver ao clima econômico dos nossos dias, inovar continua sendo uma obrigação. Apenas as empresas mais inovadoras vão se destacar. E, se a crise econômica assusta, pode oferecer também algumas oportunidades interessantes para inovar. Se forem analisadas as recessões anteriores se pode aprender alguma coisa que ajuda não só a sobreviver, mas também a crescer.

O mestre em economia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Jaci Tasca, fala que é preciso pensar diferente, começar do zero e fazer o que o concorrente não faz. Segundo ele, nessa época é comum as pessoas usarem o Carnaval como desculpa para o ano começar de verdade. “Existe vida antes das folias de Momo. As pessoas não deixam de consumir, precisam se vestir, comer, comprar remédios, entre outras tantas coisas”, reflete Tasca.

Segundo ele, quem segue o concorrente nunca chega à frente. “É preciso ser visionário”, destaca. Para o economista, o americano Steve Paul Jobs é um exemplo de sucesso. “Steve Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor”, lembra. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e, por isso, caiu no gosto dos consumidores.

Tasca frisa que a crise dá oportunidade para crescer. “A economia não para, o dinheiro não dorme e nem as oportunidades. É preciso criar”. Ele lembra que o consumidor está muito mais antenado do que antigamente. “Hoje temos a internet e as informações são compartilhadas instantaneamente, mesmo que o consumidor esteja de férias em outra cidade ele acompanha as novidades por redes sociais”, afirma. 

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