Após longa batalha na Justiça, a chapa encabeçada por Gilda Galeazzi conseguiu o direito de ser empossada como presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). A decisão foi despachada nesta quinta-feira, 23 de janeiro, pela 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, com sede em Lajeado.

De acordo com o documento, a chapa 2 “Fazer agora”, deverá ser empossada imediatamente pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

A polêmica envolvendo a escolha do novo Conselho Diretor do Movimento teve início após a apuração dos votos, no sábado 11 de janeiro, quando as duas chapas inscritas no pleito fizeram 530 votos cada. A eleição ocorreu durante o 68º Congresso Tradicionalista Gaúcho, na cidade de Lajeado, no Vale do Taquari. Na ocasião, conforme o estatuto da entidade, em caso de empate, a chapa que possuir o candidato com mais idade é considerada vencedora do pleito. No entanto, a situação foi parar na Justiça comum, onde uma liminar suspendeu a eleição.

Durante semanas, o MTG tentou, via judicial, derrubar a decisão do tribunal que suspendia o processo eleitoral, que referendou a vitória à Chapa 1, encabeçada por Elenir Winck. Segundo o presidente da gestão anterior, Nairo Callegaro, o processo seguiu as normativas existentes no regulamento. No sábado, 25, uma reunião do Conselho Diretor da entidade está agendada para debate a situação. Estavam na disputa da presidência duas candidatas: Elenir Winck, de Panambi, da chapa 1 e Gilda Galeazzi, de Passo Fundo, da chapa 2. 

Leia, na íntegra, o despacho da Justiça:

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