Na última semana, a direção do Tacchini Sistema de Saúde foi até Lajeado para conhecer de perto as instalações da Universidade do Vale do Taquari (Univates) e o Hospital Bruno Born. Além de estreitar relações entre as instituições, a visita faz parte do estudo de viabilidade para a instalação de uma faculdade de medicina em Bento Gonçalves.

Participaram do encontro o superintendente executivo, Hilton Roese Mancio; o diretor do plano de saúde Tacchimed, Luís César Souto de Moura; a diretora da Divisão Hospitalar, Roberta Paulikevis Vias Boas; gerente de Recursos Humanos, Augusto do Amaral e a ex-diretora da Divisão Hospitalar e atual parceira de projetos, doutora Roberta Pozza.

O grupo bento-gonçalvense foi recepcionado pelo presidente da Fundação Univates, Ney José Lazzari; pelo superintendente executivo da Fundação Univates, Oto Roberto Moerschbaecher; pela vice-reitora da Univates Fernanda Storck Pinheiro; pelo assessor da reitoria da Univates, Júnior Roberto Willig e os demais representantes da Instituição, Marco Balbinot Arenhart, Franciele Maria Krämer e Janaíne Ulsenheimer.

O diretor do plano de saúde Tacchimed, Luís César Souto de Moura, ressalta que por ser o único hospital da cidade, o Tacchini tem compromisso com a comunidade, dando apoio a iniciativas de outros setores, principalmente da área da educação. “Sempre que nos informam que uma instituição idônea vem trazer alguma proposta de trabalho conjunto em alinhamento com nossos objetivos, ouvimos com atenção e damos continuidade aos encontros”, afirma.

Segundo o diretor, a Univates visita a região há alguns anos e já havia mapeado Bento Gonçalves para a abertura de um campus. “O que não sabíamos anteriormente, era que ela queria iniciar suas atividades na cidade com o curso de medicina, mas pelo que sabemos agora, a instituição já informou o MEC para conseguir a licença de abertura e está fazendo toda a tramitação referente a criação. E nós, da mesma forma que fizemos com a Universidade de Caxias do Sul (UCS) e outras universidades da região, informamos que daríamos suporte a este projeto”, revela.

Sobre os benefícios que a cidade poderá ter com o curso, Moura declara que será um sucesso. “Com certeza, irá trazer uma alavancagem cultural e econômica muito expressiva à Bento Gonçalves, pois vimos acontecer em outras cidades e o que a faculdade de medicina representa para elas”, comenta.

Apesar de não haver uma data confirmada e o Tacchini Sistema de Saúde não ter conhecimento da tramitação deste processo dentro do Ministério da Educação, ele diz que a universidade tem a intenção de abrir o mais rápido possível, logo que obtiverem a licença do MEC. “Nos informaram que existe um caderno de exigências que o MEC faz para a liberação de um curso de medicina ou de um novo campus e que esse caderno nos seria apresentado futuramente para vermos o que podemos oferecer como apoio”, enfatiza.

De acordo com Moura, o encontro resultou, somente, em uma ata relatando o que as instituições conversaram sobre o assunto. Nada foi concluído. “Serviu para entendermos o que a universidade poderia, evidentemente, oferecer ao Tacchini em termos de suporte ao desenvolvimento e o que nós podemos oferecer à instituição para o andamento do seu projeto. Isso, resultará futuramente, pois ainda não temos nenhuma informação sobre a liberação do curso ou de prazos, em um instrumento de convênio onde as partes estabelecem o que uma precisa oferecer à outra para que esta proposta conjunta ande”, finaliza.