O aumento de casos, ocupação de leitos e óbitos em algumas regiões do Rio Grande do Sul motivaram o Gabinete de Crise a manter os Alertas para todas as regiões covid do Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no estado.

De acordo com as informações, apesar do cenário mostrar indícios de estabilidade, os patamares em que a covid-19 está, podem facilmente voltar a crescer, conforme apontam os relatórios apresentados pela equipe da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

O medo é que nas próximas semanas, em razão do feriado de Carnaval, as aglomerações aumentem e, consequentemente, elevem também a circulação do vírus e o crescimento de novos casos. Para controlar a situação, o governo pontua a necessidade de medidas para promover o avanço da vacinação, garantindo uma possível redução do contágio.

Durante divulgação do atual cenário, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu a colaboração da população e o esforço dos municípios em estimular a vacinação. “A vacinação precisa seguir avançando em todas as faixas etárias. Também precisamos que as regiões sigam atuando firmemente na fiscalização e no incentivo do cumprimento de protocolos obrigatórios, além de reforçar os protocolos recomendados”, afirma.

Na Serra Gaúcha, a situação da última semana mostra que todos os indicadores apresentados (novos casos, internações e óbitos) apresentaram redução, se comparados à semana anterior.

De acordo com o monitoramento, o número de novos casos reduziu cerca de 36%, na comparação com o levantamento anterior. No Estado, a queda chega a 25%.

Óbitos tiveram queda de 25,7%, assim como na média estadual, que aponta redução de 16%.

As hospitalizações provocadas por complicações da covid-19 também reduziram na última semana. Enquanto no Estado, a diminuição foi de 35,5%, na Serra, o número chega próximo a 52,2% de redução.

Atualmente, dos 304 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis no Vale, 186 estão ocupados por pacientes acometidos pela covid-19, bem como para outras doenças, correspondendo a 61,2% de ocupação.