A Secretaria da Saúde (SES) confirmou o quarto caso de monkeypox no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 13 de julho. Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, com histórico de viagem para o exterior. Todos os confirmados já passaram por atendimento médico e estão sendo monitorados, assim como seus contatos, pela SES e Secretaria de Saúde do município.

Casos confirmados:

  • dois homens residentes na Região Metropolitana
  • um homem do exterior, em visita à Região Metropolitana
  • uma mulher residente no interior do Rio Grande do Sul

Uso do termo monkeypox

Para evitar que haja um estigma e ações contra os primatas não humanos (macacos), o Ministério da Saúde optou e orienta por não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha sido identificado originalmente em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com ele.

Apesar do estrangeirismo, uma tentativa de solucionar a situação foi a de usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): monkeypox. Segundo o ministério, isso tem o intuito de evitar desvio dos focos de vigilância e ações contra os animais.

Sobre a doença

A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.