O número de casos autóctones, ou seja, que são originados na mesma região que foram encontrados, registraram aumento no Rio Grande do Sul. O levantamento aponta que o é o maior número de registros notificados e confirmados desde 2016. A informação foi divulgada pela secretaria estadual da Saúde, nesta segunda-feira, 27. Até o momento, 387 municípios confirmaram a presença de focos.

Conforme os dados da SES, a infecção foi registrada em 1359 pessoas. Destas quatro morreram nos municípios de Santo Ângelo e Santo Cristo. Cerca de 65% dos casos foram encontrados em moradores de Cerro Largo, Santa Rosa, Santo Cristo, Constantina e Três Passos.

Das 19 coordenadorias regionais de Saúde, 13 confirmaram aumento de casos de dengue. Dos exames encaminhados para averiguação, 717 foram descartados, 47 foram considerados inconclusivos e 610 aguardam resultado do exame.

Em Bento Gonçalves, o último levantamento não apresentou focos e nem casos confirmados de Zika Vírus e Chikungunya. No entanto, foram encontrados 38 focos do Aedes Aegpty nos bairros Fátima, São Roque, Santa Helena, Ouro Verde, Zatt, Botafogo, Cidade Alta, Santa Rita, Santa Marta e Pomarosa. Nenhum caso da doença foi confirmado na Capital do Vinho.

Chikungunya

Os casos confirmados de Chikungunya alcançaram a marca de 74, de acordo com o último boletim epidemiológico do estado. Três confirmações apontaram para infecção por casos importados, 48 foram descartados e 23 ainda aguardam resultado de exames. Pelo menos 36 municípios apresentaram notificações de casos suspeitos.

Zika vírus

Em 2020, o Rio Grande do Sul confirmou 41 casos suspeitos de Zika Vírus. Destes, um caso foi considerado importado. Pelo menos 23 casos foram descartados e 17 continuam em investigação diagnóstica. As notificações de casos suspeitos ocorreram em 23 municípios.