O câncer colorretal (CCR), conhecido também como câncer de intestino grosso ou de cólon e reto, é um dos cânceres mais preveníveis e curáveis, porém a sua taxa de mortalidade é muito alta. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê 40.990 novos casos para cada ano do triênio de 2020-2022, tornando-se o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres no Brasil.
Quando o diagnóstico é em estágio metastático, a solicitação de testes específicos para biomarcadores (que identifica o tipo do câncer), como o RAS, é fundamental, pois é capaz de identificar um tipo de alteração biológica importante que permite personalizar o tratamento e aumentar as chances de sobrevida dos pacientes.
A mais recente estimativa mundial aponta que, nos homens, ocorreu 1 milhão de casos novos de câncer colorretal, sendo o terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres. Para as mulheres, foram 800 mil casos novos, sendo o segundo tumor mais frequente.
É importante ficar atento aos sinais do câncer colorretal: diarreia ou constipação frequentes; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal, cansaço e fadiga e perda de peso sem um motivo específico².
Por conta da importância de ampliar o conhecimento e o alerta acerca do diagnóstico correto e precoce, o mês inteiro de março é dedicado a ações de conscientização. A iniciativa convida todos a contribuir com esse movimento, doando sua positividade. Para isso, basta publicar fotos ou vídeos cheios de cor, sempre com as hashtags da campanha: #MarçoEmCores #CCRComMaisCor #BOLDAgainstCancer
Sobre o câncer colorretal
O câncer de cólon e reto é uma doença associada a fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida. Os fatores de risco incluem o consumo de bebidas alcoólicas, a baixa ingestão de frutas e vegetais, o alto consumo de carnes vermelhas e de alimentos processados, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.
Os sintomas mais comuns são: alteração do ritmo intestinal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes e dor ao evacuar. Os exames de rotina, como a colonoscopia, são fundamentais para a detecção precoce da doença.
Após o diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado, é importante o paciente cuidar da qualidade de vida. Manter uma alimentação balanceada, com o apoio de um nutricionista, e fazer uma atividade física recomendada por um profissional especializado são fundamentais para sucesso do tratamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação Iccom
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