Humm o frio invadiu o estado… Nada melhor que começar o dia com um café quentinho, não é mesmo? Infelizmente, segundo os últimos dados coletados pelo Procon referente à cesta básica de abril, as famílias poderão deixar de comprar café com tanta frequência. O aumento no grão foi de mais de 30%, enquanto o consumidor pagava em torno de R$ 5,70 em março, no mês passado já estava desembolsando aproximadamente R$ 7,50 no pacote de 500g.
Entretanto não somente o café registrou aumento de preço. O arroz, que antes custava R$ 9,60, agora custa R$ 9,92, a massa que o consumidor pagava R$ 2,10, em abril pagou R$ 2,31 e o leite integral que registrou acréscimo de 8.47%, passando de R$ 2,36 para R$ 2,56. A população tem sentido no bolso as dificuldades de ir ao mercado e alimentar a família com o mesmo valor que era há alguns anos, ou até mesmo, meses atrás.
O aposentado Azir Corte diz que está difícil manter o mesmo rancho com o atual salário. “Tudo sobe, menos o nosso pagamento, aí fica difícil manter a qualidade e quantidade dos produtos se só o preço dos alimentos aumenta”, comenta Corte.
Aí que vem a hora da estratégia, e os consumidores têm muitas para driblar a inflação. “Se a quarta é de feira, viemos comprar verduras e legumes nesse dia. Se a quinta é carne, vamos até lá buscar a carne e assim por diante. Pois só dessa maneira para tentar gastar menos”, garante o aposentado.
Já Zenaide Rubbo, garante que o café que era de todas as manhãs, já não é mais. “Eu me apavorei quando vi que o café aumentou quase R$ 3. Agora lá em casa a gente diminuiu a quantidade pra poder dar conta desses preços. O mercado está uma loucura, estamos sentindo no bolso. Eu imagino essas famílias com três crianças, como alimentar todas elas com esses valores?”, questiona Zenaide.
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