Morando no exterior, brasileiros ouvidos pelo Jornal Semanário afirmam que a forma como o Brasil encara a pandemia surpreende negativamente o resto do mundo. Com mais de 12,3 milhões de infectados e 303 mil óbitos pelo coronavírus, a nação ainda registra piora nas atualizações diárias.
“O Brasil é um país que se você perde uma semana do noticiário, fica completamente desnorteado, de tanta coisa que acontece. Já está uma bagunça durante a pandemia, depois tudo deverá ficar de cabeça para baixo. Mas, obviamente, vai depender de 2022”, Fábio Becker, 29 anos, jornalista, mora em Limerick, Irlanda, há três meses.
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“Infelizmente, a meu ver e também baseando meu pensamento naquilo que escuto, o prognóstico para o Brasil não é nada favorável em cinco anos, se uma mudança drástica não for iniciada o quanto antes. A Europa não é perfeita, longe disso, quem mora aqui sabe quais os desafios pelos que passamos. O Brasil precisa de uma reforma não apenas política, mas nos corações da população, onde possamos ser mais unidos para realmente mudar alguma coisa. Temos problemas, é claro, mas fechar os olhos e não assumir a responsabilidade pelos nossos erros e deveres sociais, não vai ajudar o país a crescer”, Gabriela Sandrin, 20 anos, estudante, vive na capital da Irlanda, Dublin, há um ano e três meses
“Acredito que o Brasil tem um potencial enorme. O país e riquíssimo e muito diversificado. Irá prosperar por meio do seu povo e de seus líderes, baseado em ações e decisões. Em cinco anos, o país estará em uma posição melhor do que está hoje”, Tiago Gonçalves, 30 anos, cozinheiro churrasqueiro, mora no Texas, EUA, há um ano e meio