Para surpresa de muitos que só enxergam coisas negativas, o Brasil está melhorando em termos econômicos.

O último relatório Focus publicado em 12.07 mostra que a projeção para crescimento de nosso país para esse ano subiu para 5,26%. O Ministério da Economia publicou índice melhor ainda, de 5,30%.

Isso é muito bom pois, pelas projeções, recuperaremos os 4% perdidos ano passado, período em que 99% do mundo decresceu suas economias.

Crescimento da economia gera renda, gera emprego, gera consumo, que gera nova renda, que gera novos empregos, que gera novo crescimento, um círculo virtuoso para melhoria das condições de vida do povo.

Quanto à inflação, comentei em coluna há pouco dias, que seria “um fantasma à solta” mas que o Banco Central teria condições de controlá-la através do aumento da taxa de juros (SELIC).

No nosso país, a inflação é medida pelo IPCA. As projeções atuais mostram que a terminaríamos o ano com 6,11% acumulados nesse ano de 2021. Índice mais alto que nos últimos anos mas ainda em patamar aceitável para uma economia em desenvolvimento.

Não gosto de taxas de juros elevadas mas se esses números realmente estiverem certos, ainda estaremos em boa situação controlável. A previsão é que a SELIC atinja 6,63% lá mais para o fim do ano, taxa muito próxima da inflação.

A taxa de câmbio, que afeta mais diretamente as importações e exportações, terminaria o ano próxima de 5,05.

Aí você me pergunta: e o que eu tenho que ver com isso?

Tudo.

Quanto mais o país cresce, melhores poderão ser as condições de emprego e renda; quanto mais crescemos, maior o consumo e a produção das empresas o que facilita a melhoria das condições de vida de todos.

Quando a inflação está controlada, menores são as perdas de poder aquisitivo da população.

Além disso, estamos entrando no segundo semestre do ano que, como na maioria dos anos, é um período onde as vendas aumentam e os empregos também. Como estamos com a vacinação em crescimento, a tendência é que realmente o segundo semestre seja bem melhor que o primeiro.

Aposte em você, na sua empresa ou atividade e torçamos para que os políticos não compliquem tudo.

O Brasil está num caminho de crescimento. Continuemos com as reformas, privatizações e busquemos a redução da carga tributária. O discurso federal está nesse caminho. Esperemos, contudo, para ver se o discurso e a prática estarão conectados.

Bem que os governos estaduais poderiam reduzir os impostos sobre combustíveis já que são os maiores causadores dos preços altos neste produto.

O país estava saindo da UTI que se meteu em 2015 e 2016. A Pandemia complicou tudo. Mas o brasileiro é guerreiro e não desiste nunca.

Continuemos construindo um amanhã melhor, com fé e otimismo.

Pense nisso e sucesso.