São cumpridos quatro mandados de prisão temporária e ordens judiciais para bloqueio de bens e valores em conta dos investigados

Na manhã desta quarta-feira a Polícia Federal, juntamente com a Controladoria Geral da Uniao (CGU) deflagrou a Operação Septicemia, que busca reprimir atividades de supostas organizações criminosas que agem em fraudes de licitações e de contratos em recursos públicos para a saúde, além de possíveis esquemas de corrupção.

Ao todo participam cerca de 200 policiais federais e 10 agentes da CGU, cumprindo 52 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul nos municípios de Porto Alegre (18), São Leopoldo (12), Canoas (5), Rio Grande (3), Dois Irmãos (2), Nova Prata (2), São José do Norte (2), São Lourenço do Sul (2), Caxias do Sul (1), Esteio (1), Piratini (1), Sapucaia do Sul (1) e por fim um em Brasília, no Distrito Federal. Além destes, também serão realizados 4 mandados de prisão temporária e ordens judiciais para o bloqueio de bens e valores em conta dos investigados.

A investigação iniciou com uma extensa análise no material apreendido em 2019, na Operação Autoclave, que apurou irregularidades na Organização da Sociedade Civil (OSC) que atuava principalmente em São Leopoldo. Com o avanço desta investigação a PF constatou que a OSC expandiu sua abrangência pelo Estado, em contratos que somam aproximadamente R$220 milhões.

A Operação Septicemia apura os crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, fraude em prorrogação e aditivos de contratos, advocacia administrativa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros possíveis.