Conforme a prefeitura, aumento nos valores são necessários para qualificação do projeto

Com aumento de mais de R$ 292 mil, foi assinado o termo aditivo para a dar seguimento às obras de construção da ciclovia no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Os documentos foram assinados nesta quinta-feira, 10, e, agora, os trâmites devem seguir em frente. O aumento no valor inicial ocorre, segundo a prefeitura, por razões que qualificaram o trajeto a quem for utilizar o trecho.

Prevista para custar mais de R$ 4,2 milhões, a construção da ciclovia deve chegar aos R$ 4,5 milhões. Do total, cerca de metade são de contrapartida da prefeitura. O restante do valor será repassado por meio do Programa Avançar, do governo do Estado.

Entre as obras previstas no trecho de cerca de 3,5 quilômetros está também o trabalho de ajardinamento e iluminação do trecho. Ainda não há data para que o processo licitatório seja retomado, já que há necessidade de publicação da assinatura do termo aditivo pelo Diário Oficial do Estado (DOE).

Conforme o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, o atraso no início da obra é decorrente de adaptações ao projeto, já que a obra é considerada “complexa, com um valor considerável”, explica. Segundo Siqueira, são modificações necessárias para não produzirem eventos adevrsos no futuro. ” Modificações que julgamos necessárias para não termos problema na execução da obra. “O processo vai para licitação e posteriormente teremos o início dessa tão aguardada intervenção no Vale dos Vinhedos”, destaca o chefe do Executivo.

Prevista para ser construída na ERS-444, com início junto a ponte do Arroio Pedrinho, o trecho segue até a igreja da comunidade do Oito da Graciema, com 2,5 metros de largura e duas faixas, levando a ciclovia até a divisa de Bento Gonçalves com o município de Monte Belo do Sul.

Tendo sua ideia iniciada há quase duas décadas, a proposta só avançou após a municipalização do trecho da ERS-444, que, até então, era de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), o que impedia que o Poder Público municipal aplicasse recursos financeiros. Agora, com essa parte da estrada sob o domínio municipal, os investimentos estão liberados para serem colocados no projeto que deve beneficiar não apenas moradores do local, mas também, os apaixonados pelo ciclismo e pelo próprio turismo da região.