A nova etapa de despoluição do Lago Fasolo, em Bento Gonçalves, vai custar aos cofres públicos mais de R$ 1,6 milhões, conforme ordem de início das obras assinada nesta segunda-feira, 18. Nesta fase, serão instaladas a rede coletora, elevatória de esgoto bruto, linha de recalque e estação de tratamento no Lago. As obras serão realizadas pela empresa Bripaza, contratada de forma emergencial pela AEGEA. A previsão é de que os trabalhos durem por cerca de cinco meses.

Conforme as informações divulgadas pela Prefeitura, a construção será executada em etapas, prevendo aterro, rede coletora e emissário, montagem da elevatória, estação de tratamento de esgoto e parte elétrica. Para a obra será necessária a construção de uma estrada de 4 metros de largura e cerca de 300 metros no lago. De acordo com o Poder Público, a etapa que já consta com licenciamento ambiental.

Além disso, a estação vai contar com quatro reservatórios, que juntos poderão armazenar cerca de 80 mil litros.

Com a obra, a expectativa é de que 104 casas receberão a ligação de esgoto, beneficiando cerca de 300 pessoas.

O lago, adquirido na década de 40, tem uma área de 4,6 hectares, sendo 2,6 hectares de área particular em execução judicial. Desde 2004, o Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar a situação da poluição, na área particular. Em 2013, foi definido a Corsan como responsável para prosseguimento na ligação de esgoto das residências. O IPURB, e a Secretaria do Meio Ambiente, auxiliaram no levantamento de todos os imóveis que há necessidade de ligação, e apresentaram a empresa. Foi criada a Frente Parlamentar em Defesa do Lago Fasolo na Câmara de Vereadores.

Foto: José M. Estefanon