O número de veículos que foram transportados pela balsa entre Santa Tereza e São Valentim do Sul alcançou a marca de 20 mil até o sábado, 9 de março, quando completou-se um mês do início das atividades no local. O equipamento é o único que realiza a travessia pelo trecho, desde que a enchente de 4 de setembro destruiu a ponte sobre a ERS-431. Sem previsão de conclusão da nova estrutura, a balsa deve seguir atuando pelos próximos anos no local.

Apesar de ajustes realizados desde os primeiros dias, quando enormes filas se formaram entre os dois lados, aguardando o serviço, ainda há muita reclamação por parte dos motoristas, já que nos finais de semana, principalmente aos sábados, a demora pode chegar a quatro horas para conseguir atravessar de um lado a outro.

Entre as mudanças, está a ampliação do horário do serviço, que inicia às 5h e segue até as 23h59min. A expectativa do Departamento de Hidrovias da Secretaria estadual de Transportes e Logística do Rio Grande do Sul é de que nas próximas semanas, o serviço tenha seu horário ampliado.

Nesta segunda-feira, 11, o equipamento apresentou problemas e interrompeu o serviço de travessia, deixando dezenas de motoristas irritados, pois já esperavam nos dois lados para cruzarem os cerca de 150 metros. Cada viagem pela balsa comporta até 32 veículos e leva cerca de 15 minutos entre embarque, travessia e desembarque.

Em comunicado, a empresa Lacel Soluções em Serviços Ltda, que é responsável pelo serviço informou que devido o aumento no nível do Rio Taquari durante o final de semana, parte da vegetação e destroços que estavam presos às margens, acabaram sendo levados pelas águas, ocasionando na danificação do equipamento (rebocador), que faz a travessia.

Segundo a empresa, a previsão é de que o serviço retorne durante a tarde de hoje. “Durante o final de semana, observamos um aumento significativo no nível e na correnteza do Rio Taquari, o que tem dificultado a travessia em operação devido à presença de vegetação e destroços sendo levados pela corrente. Durante uma dessas manobras, o hélice do rebocador foi danificado devido ao impacto de restos de árvores, resultando em avarias e problemas mecânicos”, informa o comunicado.