A Plural Consultoria em Planejamento Territorial, empresa licitada pela Prefeitura de Bento Gonçalves para elaborar o Plano de Transporte e Mobilidade Urbana (PlanMob), iniciou os trabalhos de levantamento de dados para o diagnóstico referente à primeira etapa do projeto. Em reunião realizada na tarde de segunda-feira, 17 de novembro, na Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, com a presença do secretário Mauro Moro e da arquiteta e urbanista Samantha Rossetti, os representantes da consultoria, Geisa Zanini Rorato e Marcelo Arioli Heck, arquitetos e urbanistas, derem início a coleta de dados e informações necessárias a elaboração do Plano. O objetivo do encontro foi também de debater as etapas do Plano e junto à equipe técnica da Secretaria, reunir as informações.

Nesta etapa estão sendo apurados, os dados estatísticos relativos às infrações de trânsito, boletins de ocorrências de acidentes atendidos e suas localizações, dados do mobiliário urbano, semáforos existentes entre outros. Todas as informações serão catalogadas e inseridas em um software para gerenciamento dos dados que servirão de base para subsidiar os estudos de campo a serem executados numa segunda etapa. Os técnicos também buscaram junto ao Instituto de Planejamento Urbano (Ipurb), os mapas do município em formato digital, além dos principais projetos de intervenção viária.

De acordo com o secretário Moro, o plano tem como objetivo principal o estabelecimento de políticas, diretrizes e planos de ação, relativos à mobilidade urbana, objetivando a promoção de melhorias na cidade. Segundo ele, a reunião serviu para “alinhar as informações disponíveis e oferecer aos técnicos todos os dados já disponíveis. É uma etapa importante assim como as outras que irão acontecer”.

A elaboração do PlanMob de Bento Gonçalves atende legislação federal, que prevê que cidades com mais de 20 mil habitantes apresentem, até 2015, os planos de mobilidade urbana. O Plano vai avaliar as questões que envolvem mobilidade, acessibilidade e transporte público, além de propor diretrizes e intervenções de curto e médio prazo para ampliar a mobilidade.

Além de uma exigência do governo, que pode implicar no não repasse de recursos para quem descumprir a lei, o secretário destaca que o plano é também uma necessidade do município. “Não é só para cumprir a legislação, mas para atender uma demanda da cidade. Bento cresceu muito e os desafios são diários”, afirma. De acordo com o contrato, o plano deverá estar pronto no prazo de 12 meses.