O ano econômico já começou 2023 com o anúncio da PEC da gastança com um gasto adicional no orçamento público do governo federal em R$ 168.000.000.000,00 ( cento e sessenta e oito bilhões de Reais ).

Escrevi antes das eleições do ano passado que a história do governo do presidente atual lá atrás já foi de não buscar um controle das despesas públicas. Com o governo da Dilma, o desastre foi inevitável. O PIB do Brasil caiu 7% em 2 anos, fato esse que foi o maior tombo da economia brasileira em toda sua história contemporânea.

Antes das eleições, também, escrevi que NÃO HAVIA PLANO para nossa economia caso o atual presidente ganhasse as eleições, o que se confirma agora: realmente não temos plano estruturado para uso de nosso dinheiro. Temos um “vamos empurrar com a barriga” e vemos até quando vai dar. Se não der, veremos.

Escrevi que, caso a opção política fosse das urnas fosse a do atual presidente, o povo brasileiro estaria dando UM CHEQUE EM BRANCO. Não saberíamos o valor mas teríamos que pagar a conta.

Até agora, passados mais de 120 dias do governo federal atual, foi apresentado um ARCABOUÇO FISCAL que buscaria dar maior previsibilidade às questões econômicas mas, como já apresentei, possui problemas desde sua concepção que, se não arrumados no congresso, criarão desiquilíbrios e podem ocasionar problemas no futuro.

As principais críticas já foram assinaladas nessa coluna e dizem respeito a:

                – definir todo um plano com base numa premissa de que a arrecadação por si só cresceria, não tendo instrumentos de controle ou de confiança para que isso acontecesse;

                – ausência de punição para o governo no caso de descumprimentos das metas;

                – muitas exceções de despesas ao plano, podendo causar desiquilíbrios.

Uma das conclusões que se poderia chegar é que teria que existir um aumento significativo das receitas para que desse certo.

Não se trata de pessimismo, mas de possível realidade.

Exemplo de gastança nas viagens internacionais é outro ponto a salientar até agora. Aqui, nesse artigo, o importante não é somente saber se a viagem custou 1 MM ou, 2MM ou mais, mas a imagem que repercute na sociedade de que seria um governo que gasta muito, da gastança, contra um país que tem fome. Ou seja, se é um país que tem fome, melhor seria poupar gastos desnecessários e canalizá-los às reais necessidades da população.

Na verdade, quando se quer construir uma narrativa, se teria que cuidar de todos seus aspectos e não somente do que as falas querem dizer. Os atos são tão importantes quanto as falas. Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço parece ser a tônica do momento nessa situação.

Queremos todos que nosso país prospere, que o Brasil melhore em tudo e que possamos nos desenvolver com a melhoria da qualidade de vida de toda população. Acredito que, para isso, os governos precisem sinalizar para a economia que há confiança, que há controle da despesa pública, que existe compromisso com o equilíbrio macroeconômico, que estamos no lado certo da história quando se fala em parceria com países internacionais, que haja investimentos no lugar certo e na quantidade certa.

Não adianta dizer uma coisa e fazer outra. E também não adianta dizer uma coisa e “desdizer” depois. Isso reflete mal a todos como o que aconteceu quando nosso presidente pareceu se aliar à Rússia e na guerra na Ucrânia.

Gastar, gastar e gastar um dia vai cobrar a conta. E vai sobrar para todos, especialmente aos mais pobres.

Pense nisso e ajudemos a construir nosso país.