O atleta bento-gonçalvense Elisandro Gomes, de 34 anos, representa a Capital do Vinho no Futsal em terras portuguesas.

O pivô foi contratado recentemente pelo Braga, tradicional equipe de Portugal. É a segunda passagem do jogador pela Liga Portuguesa de Futsal. 

Na temporada 2016/2017, atuou pelo Benfica, onde teve muito sucesso. Foi campeão da Taça de Portugal e também da Supertaça.

A projeção para a segunda passagem em Portugal é animadora. Elisandro comemora a volta ao país, onde se adaptou muito bem. “É uma grande satisfação não só jogar no Braga, mas também retornar a Portugal. Um país onde eu e minha família fomos sempre muito bem acolhidos”, afirma.

A nova temporada pelo Braga (2021-2022) se iniciou na segunda-feira,16. 

Além do Benfica, o jogador acumula outras importantes experiências a nível internacional. Na temporada 2018/2019, jogou na Espanha pela equipe do Inter Movistar, de Madrid, onde sagrou-se campeão da Copa Uefa. 

Na temporada passada, Elisandro jogou na Itália pelo time do Real San Giuseppe. Criado no bairro Conceição, ele fala sobre o orgulho de ser reconhecido por superar as dificuldades. “Ser um menino pobre que saiu da vila e chegar aonde estou é um motivo de muita satisfação. Agradeço a Jesus Cristo. Por meio da minha história no futsal, posso inspirar muitos jovens. Tenho projetos pós-futsal”, declara.

No Brasil, atuou  no Rio Grande do Sul pela ACBF, AGEL Garibaldi e ASSOEVA. No Paraná, jogou pelo Pato Futsal, Cascavel e Campo Mourão. Em Santa Catarina, Elisandro defendeu as cores do Jaraguá do Sul e Joinville. Já no estado de São Paulo, o jogador defendeu as equipes do Corinthians, Orlândia e Marília.

Naturalizado pela Geórgia

O brasileiro e bento-gonçalvense é naturalizado georgiano. Pelo país, conquistou um feito histórico defendendo as cores da seleção georgiana de Futsal. Pela primeira vez na história, o país vai disputar a Eurocopa na modalidade, que será realizada em 2022. “Em outubro do ano passado, surgiu esta oportunidade, por meio de um amigo que se naturalizou no mesmo período. Mesmo já tendo atuado pela seleção brasileira em amistosos e torneios que não eram da FIFA, pude me naturalizar por outra seleção. Então aceitei devido ao projeto da Geórgia”, explica.

Fotos: Adri Carli Gomes / Divulgação