Área em chamas teve gramado queimado e gerou riscos a natureza e população no entorno

Nesta segunda-feira, 27 de setembro, no bairro Vila Nova, em Bento Gonçalves, aconteceu uma queimada de lixo doméstico, próximo das 19h, que se enquadra como crime ambiental. Segundo relatos, uma pessoa se aproximou do local onde ocorreu o incidente, parte de um terreno privado, e depositou uma quantidade grande de lixos e detritos. Momentos depois o local estava em chamas.

O fogo foi próximo a uma parada de ônibus e a fumaça assustou vizinhos e transeuntes que circulavam por lá, atrapalhando na circulação de carros na rua. O calor derreteu parte de uma fiação elétrica pertencente ao terreno, deixando o fio suspenso. Próximo ao lugar tinha um ninho de pássaros Quero-quero que quase foi afetado pela queima.

Segundo o Secretário Geral da AAECO, Gilnei Rigotto, esse tipo de caso é bastante comum na cidade, mesmo se tratando de um crime ambiental que consta no artigo 54 da lei n° 9.605 de 1998. Segundo jurisdição, a pena é de reclusão de um a quatro anos, e multa. Se for culposo, a detenção é de seis meses a um ano, e multa.  

Sobre essa situação, Rigotto comprovou a destruição, através da queima, de um local privado, o que configura também um ato de depredação de patrimônio privado. “Nós da AAECO ouvimos as partes envolvidas e uma pessoa confirmou que realmente depositou restos de podas e materiais plásticos no local, mas nega que tenha botado fogo, e que ligou para a prefeitura ir buscar os materiais, mas a mesma não foi retirar” explica.

Para essas pessoas que desejam remover lixos e detritos de suas residências, o secretário orienta a utilização de um tele entulho, que removerá os itens sem mais problemas. Para o caso recente, ele repassou a denúncia para a SMMAM tomar as providências e a pessoa lesada poderá ingressar na justiça para reparação de danos.