O Hospital Tacchini revelou, na quinta-feira, 18, que em um ano, 1.088 pessoas diagnosticadas pelo novo coronavírus precisaram ser internadas na instituição. Conforme os dados divulgados, de todos os pacientes que precisaram de internação, 764 receberam alta e 180 acabaram falecendo. Do total de mortes, 150 foram em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 e outros 30 óbitos não tiveram relação com a doença.
Conforme a instituição bento-gonçalvense, pelo menos 109 registros de óbitos foram de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que representa uma taxa de letalidade de 24,72%, número duas vezes menor do que o registrado em 2021, em uma pesquisa pela Universidade de Minas Gerais (UFMG), que analisou os dados de 37 hospitais dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, chegando à média final de 47,6% de mortes.
De acordo com a diretora da Divisão Hospitalar do Tacchini Sistema de Saúde, drª. Roberta Pozza, apesar dos óbitos registrados, os números de recuperação devem ser destacados, principalmente, se comparados a outros hospitais brasileiros, que apresentaram quase o dobro da taxa de letalidade encontrada na casa de saúde de Bento Gonçalves. “Sabemos que por trás dessas estatísticas positivas estão vidas humanas. Lamentamos cada perda, mas vibramos muito com cada paciente recuperado. E podemos atribuir esses dados a diversos fatores. Durante a pandemia aprendemos a trabalhar melhor em equipe, ampliar o cuidado e diminuir a distância do paciente com seus familiares através das vídeo chamadas. Hoje estamos testando nossa capacidade de resiliência e todos os dias nos surpreendemos com a força das nossas equipes multiprofissionais”, garante.
Atendimento Fast Track realiza, em média, 33 consultas por dia
Os números do levantamento mostram ainda que em um ano, 10.659 atendimentos médicos foram realizados na estrutura fast track, instalada na frente do pronto socorro do hospital para receber pacientes que apresentaram problemas respiratórios. Em média, foram 32,3 consultas por dia.
Foto: Alexandre Brusamarello