Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação informou que os feitos do fenômeno climático El Niño devem influenciar nos volumes de chuva até o mês de janeiro do ano que vem. Conforme a pasta, o evento climático vai continuar tendo impacto nas precipitações principalmente no Sul do país, com chuvas intensas.

Enquanto isso, no Norte, que já passa por uma estiagem histórica que reflete nas águas dos rios Negro e Solimões, os níveis devem ser reduzidos. No El Niño, há um aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador. O fenômeno altera a circulação dos ventos e leva umidade e águas mais quentes da costa das Américas para a Ásia e a Oceania.

Nos três estados da região Sul, por exemplo, ao longo da semana, o volume de chuva acumulada deve passar dos 300 milímetros. Já a região Norte deve começar a se recuperar da seca em novembro, segundo os institutos Nacional de Meteorologia e Nacional de Pesquisas Espaciais.

Mas o processo tende a ser lento, porque no mês que vem as precipitações previstas ainda estarão abaixo da média.

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