A cozinheira Marli Stol e o garçom Alceu Arnorte falam sobre o amor e a dedicação pela profissão

Muitos são os desafios enfrentados por diversas profissões. Entretanto, quando se ama o que faz, não existe tempo ruim. Quem pode afirmar isso é a cozinheira Marli Stol e o garçom Alceu Arnorte, ambos integrantes da Casa Di Paolo.

Há muitos anos atuando em suas áreas, os dois, representando todo o grupo de colaboradores do Di Paolo, falam sobre a rotina, as dificuldades, mas, acima de tudo, da dedicação e do comprometimento ao trabalho. Amar o que se faz é o primeiro passo para atuar em qualquer área com muita ênfase.

Marli Stol, cozinheira

Atuando no Di Paolo praticamente desde a sua concepção, a cozinheira Marli Stol se orgulha em fazer parte de toda essa trajetória. Desde o início, aprendeu a fazer um pouco de tudo. “Comecei atuando na limpeza e depois fui crescendo na empresa, indo, posteriormente, para a cozinha. Fiquei trabalhando por dois anos e meio no Di Paolo do Castelo Benvenutti, a primeira casa do grupo, e depois deste tempo abriu em Caxias do Sul e acabei indo para lá. Vim para a casa da Pipa Pórtico no ano passado”, conta.

Para ela, é recompensador ver o resultado do trabalho desenvolvido por ela e pela equipe indo para a mesa de cada cliente. “Fico muito feliz e orgulhosa quando vejo que os consumidores saem daqui sorrindo e satisfeitos com aquilo que a gente produziu. Além disso, é muito gratificante poder ensinar para as pessoas o que aprendi em todo esse tempo de profissão, pois vejo que todos os dias a gente aprende algo novo e também ensina”, considera.

Apesar de estar rodeada por tantos temperos e sabores, para ela um dos principais ingredientes é, acima de tudo, o amor. “Se a gente faz as coisas com amor, elas sempre sairão bem feitas”, salienta.

Alceu Arnorte, garçom

Dos quase cinquenta anos atuando como garçom, mais da metade deles na Casa Di Paolo, Alceu é o mais antigo do empreendimento. Ensinar pelo exemplo e pelas atitudes é o que regra a sua trajetória profissional. “Sempre quis ser garçom, me aperfeiçoei, fui atrás. Por isso, sigo a conduta que aprendi e não largo”, comenta.
O amor pela profissão surgiu quando era adolescente, em Guaporé. Depois de um tempo, após vir para Bento Gonçalves, conheceu o Paulo Geremia, fundador do Di Paolo, que também atuava como garçom. “Após algum tempo ele me convidou para trabalhar na casa e estou aqui até hoje”, comenta.

Ele conta que sempre gostou do relacionamento com os clientes e, por isso, tem orgulho da profissão que desejou seguir. “Amo o que faço, muitas pessoas já me conhecem. Quando estou de folga, uso uma bermuda, é algo mais simples. Mas quando coloco o uniforme de garçom, viro outra pessoa, o Alceu profissional”, enfatiza.
O tempo de atividade faz com que Alceu também dê dicas aos colegas de profissão, contribuindo para o bom andamento dos trabalhos na casa. “A gente contribui para o crescimento. Como aprendi com pessoas antigamente, poder passar um pouco do que conheço para os outros é gratificante”, considera.

Fotos: Cleunice Pellenz