Recebimento das uvas já iniciou e colheita é estimada em 25 milhões de quilos

A Cooperativa Vinícola Garibaldi festeja o momento mais simbólico da temporada: a vindima. As primeiras uvas da colheita estimada em 25 milhões de quilos já começaram a chegar para serem processadas. O volume representa cerca de 25% a mais do que foi colhido na safra passada, considerada uma das melhores da história da vitivinicultura brasileira, e deve render aproximadamente 20 milhões de litros incluindo sucos, espumantes e vinhos.

A vinícola também destaca a qualidade da uva, resultado de uma conjuntura de fatores que combina o cenário até aqui, pequeno período de estiagem para os vinhedos amenizado pelas chuvas no início de dezembro, com a previsão climática para os meses de janeiro e fevereiro. “É um período do fenômeno La Niña, que reduz as chuvas, favorecendo a maturação das uvas e permitindo que a colheita ocorra no ponto de maturação ideal, como na safra 2020”, observa o enólogo chefe da cooperativa, Ricardo Morari.

A colheita mais farta em 2021 também encontra explicação nos investimentos da cooperativa. Nos últimos anos, novas áreas de vinhedos ganharam cultivo pelos associados e, agora, estão iniciando seus ciclos produtivos. Mais de 40 variedades serão entregues na vinícola. Para a elaboração dos premiados espumantes da marca, as principais cepas são os Moscatos, o Prosecco, o Trebbiano, o Chardonnay, o Riesling e o Pinot Noir, que somam 30% do total das uvas recebidas.

Já para a elaboração de vinhos finos, as uvas mais representativas são Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat, e para os sucos e vinhos de mesa, o destaque é para as variedades Isabel e Bordô. Para Ricardo Morari não há variedade em destaque, pois uma das características da cooperativa é monitorar a maturação de todas as cepas a fim de que sejam colhidas no ponto ideal para o estilo de produto almejado.

Por isso, todas recebem o mesmo tratamento, incluindo os cultivos de teste para estudar variedades que melhor se adaptam às condições de solo e clima. “Avaliamos não somente a questão de açúcares, mas outros fatores, para determinar o ponto de colheita. Com isso temos conseguido bons resultados nas diferentes variedades, principalmente as utilizadas na produção dos espumantes e vinhos finos”, diz o enólogo.

Foto: Divulgação