Toca o telefone e “educadamente” lá vem o chato:

– “Por favor é o Sr. Paulo? Aqui é da Editora Globo e nós temos uma oferta de renovação de assinatura e, blá, blá, blá…”

Este tipo de telefonema vem de telefones desconhecidos. Eles porém, conhecem o nosso número de telefone e nosso nome.

Oferecem de tudo com aquela conversinha mansa e chata. Dá vontade de ser grosso na resposta pois são telefonemas que nos roubam tempo e são inconvenientes.

Gostei de ouvir um amigo do Eduardo atendendo o telefonema que oferecia um cartão de crédito:

-“Mas que bom receber seu telefonema. Eu estava precisando de uma oferta de cartão de crédito e você ligou em boa hora. Sabe que eu não conseguia isto já há muito tempo e estou pendurado em tudo que é banco. Estou no SCP com uma ficha de metro e meio e no cartório de protestos sou cliente diário……”

Desligaram o telefone e nunca mais ofereceram o cartão.

Se a gente quer a gente procura. Não precisam ficar enchendo o saco e ligar toda hora oferecendo coisas. Este tipo de telefonema deveria ser proibido.

Nem terminei de escrever e ligaram novamente. Desta vez fiquei indignado e até fui grosseiro. Quando informei que já haviam me ligado da mesma editora o fulano retrucou que era a primeira ligação. São até desconfiados…

Não existe “vacina” contra esta praga de telefonemas mas quem sabe alguém leia esta minha revolta e ajude a livrar o povo de tal chatice.

Mencionei a Editora Globo mas acontece com muitas empresas: NET, CARTÃO DE CREDITO, BANCOS e outros.

Vamos levando a vida como dá. Tem coisas mais importantes para reclamar delas e tentar corrigir. Todos temos nossos próprios defeitos, especialmente aqueles que perturbam outras pessoas.
Só não vou telefonar para que vocês continuem leitores desta coluna. Só faltava! Tenho é que agradecer pela honra: obrigado.