PAGANDO TRIBUTOS

Renato Gaúcho paga tributo pelo seu passado histórico. Pelo seu comportamento social nada recomendável, que começou ainda quando era júnior do Esportivo, quando passou pela Seleção Brasileira e na sua militância pela vida social no Rio de Janeiro. Arrisco a dizer que a grande maioria da torcida gremista não gosta de vê-lo como técnico, pela sua soberba e teimosia. Ele já foi demitido do Grêmio e, diante da desclassificação na Copa Brasil, foi vaiado e passou de herói a vilão. O Grêmio, que pensava em renovar o contrato com o técnico desde já, já deve estar repensando o assunto.

VISITA ITALIANA

Grupo de empresários italianos do Vêneto esteve em Bento na semana que passou. Eles vieram oferecer tecnologia e maquinaria para aproveitamento de resíduos sólidos, que são transformados em energia. A comitiva foi conduzida por César Prezzi e recepcionada pelo presidente do SIMME, Juarez Piva. Vinícola Dal Pizzol ofereceu jantar de boas vindas, tendo como anfitriões o enólogo Scota, Rinaldo e Toninho Dal Pizzol. O desenrolar foi festivo, alegre e interessante. Falar em Giuseppe Garibaldi nem pensar, é “persona non grata no Vêneto”, pois “ele unificou uma Itália que continua desunida”. Anita Garibaldi, tudo bem. O norte da Itália continua, com toda a força, a odiar o sul “por não produzir riqueza e produzir políticos que roubam”. Para eles a bela Sicilia “não pertence a Itália, não tem nada a ver”
Sobre o seu país e o município em que vivem a opinião veio sem pestanejar: sair de casa para outro lugar, não, para vir ao Brasil, sim, e quando indagados sobre “como pode Garibaldi ter tanta contestação se há estátuas dele pela Itália toda” eles responderam rápido: “jogaram dinheiro fora”. Quando falamos Talian eles retrucam rápido “me chiama(chama) de cane (cão) má no de Talian (Italiano) “. Foi uma noite interessante ouvir coisas que ainda não foram enterradas ao longo de muitos anos e que me oportunizou uma visita detalhada às dependências e conhecimento do projeto Eco Museu da Cultura do Vinho, da família Dal Pizzol, em Faria Lemos. Todos os bento-gonçalvenses deveriam ir lá conhecer aquele que também é um paraíso ecológico.

FUNDAPARQUE

Lideranças empresariais de Bento estão insatisfeitas com o rumo que a Fundaparque esta tomando e a impossibilidade da entidade de resolver os problemas que afetam a estrutura e o funcionamento do Pavilhão de Exposições. “A cada feira é necessário não só pagar um aluguel elevado como também efetuar reparos e limpeza”, é o que se ouve. Essa deficiência depõe contra a sustentação dos eventos e do turismo de negócios em Bento.

INDEFINIÇÃO POLÍTICA

Serra, Aécio, Lula, Dilma, Marina, Eduardo, quem serão os candidatos a Presidente da República? Por enquanto estão todos “jogados” na imprensa e o PT paparicando o PMDB que, mais uma vez vai na carona. O “coitadinho” do Sarney, que tava chateadinho, porque deram um “chega pra lá nele” tá recebendo carinhos e afagos de Lula e Dilma. Pobre “menino” rico.

TRÂNSITO

A rua Camilo Leindecker, que vem do Parque de Eventos e desemboca na rua Herny Hugo Dreher é uma via preferencial, utilizada por quem vem de Porto Alegre para o Parque ou de Caxias para a Cidade Alta. Acontece que os motoristas que vem pela Herny Hugo Dreher não deixam os que vem da Camilo entrar de jeito nenhum. Só se consegue entrar com “coragem e sangue frio” porque delicadeza no trânsito de Bento é artigo de Luxo. Porque a prefeitura não resolve os dois problemas – o tráfego maluco da Herny e a solicitação de passagem dos que vem da Camilo – com a colocação de redutores de velocidade, não quebra molas, na Herny? Se o secretário de trânsito apanhar um banquinho, sentar na esquina ou transitar ali com seu automóvel ou “biz”,vai ver que esse é um dos grandes problemas do nosso trânsito e não custa muito resolver.

BALA NELES

A Brigada cansou de perseguir ladrões e assaltantes com “escopetas”, carros lentos e pouca munição. Se preparou, se armou e agora só dá assaltante de banco morto por ai. Acho que eles estão repensando o assunto. Já era mais que hora de parar de gastar dinheiro público perseguindo ladrões de banco e assaltantes. Aquele episódio de Cotiporã foi um símbolo da humilhação. E, desta vez, lá em Nova Petrópolis, não levaram bala e nem foram pegos, devem estar até agora contando o dinheiro, enquanto a polícia corre atrás.