Conteúdo norteia as ações do segmento, principalmente
a atuação da entidade

Um conteúdo importante para o setor da Construção Civil, que norteia os próximos passos do segmento, foi apresentado na segunda-feira, 11, pela Ascon Vinhedos. Os dados do Censo Imobiliário, produzido pela entidade há 22 anos, teve a coordenação de Rafael Panazzolo, vice-presidente de Qualidade e Produtividade da entidade e trouxe a participação de Adelgides Stefenon, com análises sobre os dados obtidos pela pesquisa.

O levantamento, que teve como data base para fornecimento das informações o dia 31 de julho de 2019, identificou 154 empreendimentos com áreas superiores a 500 m² em Bento Gonçalves, representando a mesma média obtida nos últimos três anos do estudo. Destes, 110 empreendimentos, de 55 empresas, possuem unidades à venda ou vendidas no período de agosto de 2018 a julho de 2019. Quando comparado ao ano anterior, a pesquisa revelou crescimento significativo nos lançamentos, de 638 para 849 unidades.

Para o Presidente da Ascon, Adriano De Bacco, por meio deste levantamento, a entidade mantém o compromisso de fornecer informações consistentes aos empresários do segmento. “O Censo Imobiliário é uma ferramenta importante para nortear e produzir as ações da entidade, sendo benéfica para toda a sociedade. A indústria da construção civil sofreu, juntamente com outros setores que tiveram dificuldades, mas conseguimos superar e os números mostram isso”, pontua.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Rafael Panazzolo, o censo trabalha com a análise dos imóveis residenciais destinados à venda. “Os dados iniciais são apurados pelo Ipurb e em cima disso a gente faz a visita a todos os locais de obras e apura quais entram ou não no foco da pesquisa”, avalia.

Um dos dados positivos, segundo ele, foi na apuração dos lançamentos. “O número aumentou na faixa de 30% em relação ao ano anterior e isso traz um certo otimismo no nível de confiança do mercado”, indica.

Os números obtidos pelo estudo foram analisados por Adelgides Stefenon, que pontuou suas considerações, relacionando com os dados do país. “Analisando a questão, concluímos que, em Bento, os consumidores estão mais seletivos e voltados às compras, com preferência por bairros mais centrais. Os lançamentos estão melhorando, após queda em 2017 e as vendas estão em um crescimento moderado, mas contínuo. Outra questão é que não temos a perspectiva de bolha imobiliária no curto prazo e os investidores estão voltando pela redução de juros”, esclarece.