Semana passada descasquei o pau em cima do finado 2016. Pudera! Foi um ano difícil, cheio de decepções e, como escrevi, sobrevivemos.
Acumulamos a experiência de uma crise que ainda não terminou mas que, se bem administrada, produzirá bons frutos. Fizemos correções de rotas em nosso planejamento de vida, ajustamos a nossa economia individual a uma nova realidade e o “oba oba” de épocas passadas acabou.
Com certeza o ano de 2017 nos encontrou fortalecidos.
Muitas coisas não dependem de nosso esforço individual para serem corrigidas. O desemprego ainda arrasta a economia e as perspectivas de melhora são cautelosas. Sempre se falou que o Brasil começa a funcionar depois do carnaval. Não comungo com este ditame e também “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay!” (Não acredito em bruxas mas que elas existem, existem!).
O negócio é dar a volta por cima e não nos falta coragem, disposição, dedicação, força e os demais predicados que são próprios de pessoas que lutam e vencem. Somos assim, acreditem!
Não aceitem derrotas e se algumas adversidades acontecerem, lembrem-se que perder uma batalha não significa perder a guerra.
A história das duas rãs que caíram no leite nos cai bem: uma desistiu de bater as perninhas e decidiu se afogar no leite mas a outra rã continuou batendo suas pernas e o leite virou manteiga. Ela pulou para fora da panela.
O falso otimista é aquele que lhe diz “FELIZ ANO NOVO” e nada fará para conseguir sua felicidade, nem a dele próprio. Realista é aquele que lhe diz “FALIZ ANO NOVO” e que se dedicará ao seu trabalho, as suas obrigações diárias, que oferecerá um ombro amigo e uma mão forte para amparar os demais. Este é o que faz a diferença para que todos sejam felizes. Faça também a sua parte!
Não se entregue para a desesperança. Nunca desista de bater as pernas. Se o diabo fez a panela, daremos um jeito de pular para fora. Se Deus não nos deu asas, nos compensou com as pernas.
No ano de 2017 nós todos, juntos, faremos tudo melhor.