Acreditar em mim e nas minhas ideias, no que sou apaixonada e no meu estilo – e não no que os outros vão pensar e falar. Estou aqui para agir com originalidade e ideias criativas

Uma mulher que se descreve como independente, autêntica e livre. Como uma boa virginiana, assume que é extremamente perfeccionista, fiel a seus princípios e muito curiosa. Assim é Alessandra Steinhorst Otto que, apesar de não ser filha desta terra, é bento-gonçalvense de coração.

Natural de Santo Ângelo, diz que sua história de vida é marcada por muitas emoções. “Sou a filha do meio de quatro irmãos. Fui criada apenas pela minha mãe, Lenir Zimpel, e pelos meus irmãos mais velhos, Dionatan e Michele. Meu pai saiu de casa quando eu era nova, abriu mão do seu papel, que foi feito de maneira extraordinária pela minha mãe. Família pra mim é apoio, base, união e companheirismo. Minha mãe sempre ensinou a valorizarmos este vínculo entre nós e cuidarmos um do outro, o que foi feito desde sempre”, lembra.

A vinda para a Capital Nacional do Vinho foi logo após completar os 18 anos, quando mudou-se com a mãe e a irmã caçula. A mana mais velha já residia aqui e o irmão permanece nas Missões. “Quando vim pra cá, enfrentei muitas dificuldades emocionais, me sentia sozinha e sem oportunidade. Acredito que quem vem de uma cidade pequena e sem muitas oportunidades, sofre muito com as mudanças de rotina e o quão diferente são os costumes e culturas. Mas sou grata por tudo que conquistei aqui e pelas amizades que fiz, apesar de pouca idade, já tenho uma bagagem grande de histórias”, enfatiza.

Ale profissional

Se define como determinada, orgulhosa, risonha e sem papas na língua. “Mas também muito responsável, chego a ser careta às vezes. Sou muito focada quando preciso fazer algo, minha determinação e vontade não me deixam quieta quando quero algo”, ressalta.

Seguindo esses princípios, desde adolescente aprendeu a valorizar o trabalho. “Ingressei no mercado de trabalho aos 17 anos, em um salão de beleza, que me deu muita desenvoltura. Aprendi sobre a vaidade e nunca mais abri mão disso. Após quatro meses morando em Bento, fui contratada para trabalhar como recepcionista no pronto atendimento da Unimed. Nessa área desenvolvi a empatia, o amor pela vida e acima de tudo, o amor pelo cuidado com o próximo. A pandemia trouxe à tona tanto aprendizado pra nós que valorizei ainda mais a minha família. Descobri o quão valioso é ter quem amamos por perto, somos passageiros do trem da vida e precisamos compreender que cada minuto vale ouro. Sou extremamente grata por esta experiência. Foi um marco na minha vida. Cursei três semestres de Design de Interiores logo após ter me mudado, sempre amei a a área mas não me via atuando. Logo após iniciei a graduação em Gestão Hospitalar, o que era um amor muito grande pra mim, mas após sair da área já não me via mais administrando este curso”, salienta.

Favoritos

Você tem hobbies ou passatempos? Sou a fã da Netflix e sofázinho (risos). A vida “de boas” me define. Sou fã de curtir minha própria companhia, curto muito conhecer lugares novos e principalmente na nossa região, pois sou incrivelmente apaixonada pela Serra Gaúcha. Amo fazer fotos, desde pequena amava a ideia de ser modelo fotográfica e posso dizer que gostaria muito de me desenvolver mais. Porém, é apenas um hobby, fico sempre muito empolgada quando alguma amiga me convida pra fazer fotos pra lojas ou campanhas próprias.

O que faz você rir? Tudo! Não sou a pessoa mais séria que alguém vai conhecer e muito menos a sem graça. Gosto de me divertir com meus amigos e minha família também.

Quem o inspira? Por quê? Minha mãe. Unicamente a pessoa que mais me inspira, sua bondade sem medidas, seu caráter e sua força. Se um dia eu puder ter a metade da coragem e força que minha mãe teve por nós em toda sua vida, serei uma pessoa completa.

Felicidade: Momentos do dia a dia. Simplicidade me faz feliz.

Praia ou campo? Campo. Não sou a fã de praia, mas se me convidar pra passar um final de semana numa cabana sem sinal de telefone, super iria!

Um filme/ série: o filme “O invencível”. Passa tantos recados sobre coragem, superação, perdão.

Uma paixão: estética. Sou fã da área e sonho muito em poder atuar, gostaria de ajudar as outras pessoas a se amarem e se aceitarem, saber se olhar com afeto e carinho.

Livros? O melhor que já li foi “A coragem de ser imperfeito’ de Brené Brown. Ser vulnerável não é uma fraqueza, somos seres humanos e precisamos assumir que temos nossas falhas e medos.

Sobre o futuro, quais são os seus planos? Ser independente, explorar o mundo e levar a vida sem filtro.