Nem sempre temos a clareza do que seja a ternura, mas todos sentimos necessidade dela.
Ternura revela um coração educado e sensível para quem a comunica e para quem a recebe, confirma uma necessidade humana favorável.

Há quem diga: “Ternura não é tudo, ternura não dá lucro!”. A rigidez das leis impede que um capitalismo selvagem e o senso de desumanidade podem produzir tais convicções.

Porém sem ternura a convivência humana seria um cenário desagradável de frieza e um jardim sem flores. Exatamente quando a humanidade experimenta a desconfiança, o desânimo e a depressão, faz-se ainda mais necessária a ternura como recurso de esperança, humanização e transformação.

As crianças do nosso tempo, muito mais do que objetos de distração, necessitam contar com a terna atenção de um pai e de uma mãe que os ajudem a educar o coração. Os jovens aparentemente frios e auto suficientes, tantas vezes se rebelam com suas formas de linguagem, como revolta por lhes faltar compreensão, ternura e carinho dos adultos.

Os homens e as mulheres de nosso tempo esperam que alguém os escutem. Todos sentem necessidade de palavras de ânimo e consolo, gestos de apoio e de bondade, aproximadamente de perdão e de alegria verdadeira. Somos chamados a levar todos o abraço de Deus que se inclina com, ternura sobre nós.

“A TERNURA DE DEUS É A EXPRESSÃO DE SUA MISERICÓRDIA. ELE NUNCA CHEGA PARA CONDENAR, MAS PARA SALVAR…”
Se necessitamos de vigor para não sermos como caniços agitados pelo vento, também necessitamos da ternura para não sermos como a terra seca no sertão.

Problemas existem e sempre existirão para todos, mas a forma terna da caridade com que os tratamos poderá ser o remédio mais eficaz para as feridas que nos machucam.

“QUE NESTE NATAL TODOS NÓS POSSAMOS COLHER O CRISTO MENINO COM TODA TERNURA, ELE NASCE DENTRO DE CADA UM DE NÓS…”

FELIZ E ABENÇOADO NATAL