Nesta segunda nos dividimos. Parte da equipe foi para a promoção da Agas, entrega do Carrinho de Ouro aos melhores fornecedores dos Supermercados e homenagens a lideranças e autoridades. Tudo isso presidido pela unanimidade e competência de Antônio Longo, nosso diretor da Rede de Supermercados Apolo. A outra parte, na qual me incluí, foi prestigiar a posse da nova diretoria da ExpoBento. Esse lançamento já viveu momentos memoráveis, com espetáculos dignos de uma produção hollywoodiana. Este ano deu impressão de que a Expobento fez voto de pobreza, instituiu a simplicidade através da montagem, no Hall de entrada dos Pavilhões do Parque de Eventos, de um auditório. Cenário simples, ato simples, ilustrados, também pela simplicidade do pronunciamento do prefeito que chamou mais atenção pelos gestos do que pelo conteúdo (não estava inspirado como de costume), e pela palestra do empresário Paulo Caleffi, diretor da Transportes Bertolini, sobre inovação, perspectiva e cenário econômico para 2016. Caleffi falou muito da família e sua importância, depois atacou de cara sobre perspectiva e cenário político econômico. Em termos de inovação limitou-se a falar sobre sua empresa e os investimentos de logística na Amazônia. Quando falou sobre as perspectivas foi contundente ao dizer, enfático e seguramente, que Dilma cairá em abril ou maio de 2016. Sempre é bom ouvir Caleffi, ele sabe o que diz, tem profundo conhecimento de causa na sua área de atuação, faz uma análise política e econômica abrangente, porém, dos presentes no ato da ExpoBento, pouca gente acreditou na sua afirmação de que Dilma cairá em 2016. Por outro lado, brotou, ao final de sua palestra, a nítida impressão de que será candidato a prefeito, impressão esta que fez o prefeito levantar as sobrancelhas, como é seu hábito sempre que faz uma afirmação ou uma constatação importante. Em relação a esse assunto acho que o prefeito dificilmente baixará as sobrancelhas pois a cada dia surge um candidato. Já se evidenciam César Gabbardo, o ex-prefeito Lunelli, o presidente da Câmara Valdecir Rubbo, Evandro Speranza ou Juarez Piva. Bem, antes que surjam mais nomes além desses “pesos pesados políticos” enumerados, volto para a ExpobBento e seu lançamento onde a simplicidade recaiu também nas peças publicitárias apresentadas, simples e complexas no seu entendimento na primeira leitura. Bem, a ExpoBento já está automatizada, sistema de comercialização padronizado, estandes padronizadas, cenários acrescidos de alguma criatividade, sucessão na presidência sincronizada, natural, aliás, modelo de sucesso adotado agora também na diretoria do Esportivo, com projeto de 10 anos de sucessão natural e consolidação do planejamento estabelecido, fato que dá vontade de colocar a banda (cadê a Banda Prefeito?), na rua com as balizas tremulando bandeiras. Aguarda-se duzentos mil visitantes, o que é pouco para uma feira dessa magnitude. Diante do momento de vacas magras a filosofia da ExpoBento parece ser indígena: os sacerdotes dançando e cantando “pezinho prá frente, pezinho prá traz” e os caciques dando consulta e receitando chazinhos “calmantes”. Falando nisso eu já estive lá no interior da Bahia, visitando uma tribo indígena. Me consultei com o Cacique, cobrou cinquenta reais a consulta, hoje deve estar cem reais, ele descobriu que eu tinha pedras nos rins, eu tinha mesmo, me receitou um chá quebra pedra indígena e outros chazinhos mais, aí que eu descobri que até a farmácia indígena é cara, a conta subiu para cento e cinquenta reais. A pedra? Está ainda lá, o Dr. Raymondi cuida dela e me diz “deixa ela quieta, só não pode aumentar, toma bastante água”. O meu lema agora é “água, xixi”. Quem não tem uma “pedra no sapato” ou uma (s) “pedras no rim”?