Da região, Protásio Alves e União da Serra não haviam registrado a adesão ao sistema. Já o município de Guaporé estava com o plano de ação “em elaboração”.
O prazo limite para que municípios de todo Brasil informem sua adesão e cadastrem seus planos de ação junto a Lei Paulo Gustavo, que visa distribuir recursos financeiros para a área do audiovisual, termina nesta terça-feira, 11. Conforme as informações do Ministério da Cultura, na região do Corede 3, que corresponde aos municípios da Serra Gaúcha, até o fechamento desta matéria, apenas dois municípios ainda não haviam aderido e apresentado o material e uma cidade seguia em fase de elaboração na plataforma TransfereGov.
Conforme a última atualização, as cidades de Protásio Alves e União da Serra não haviam registrado a adesão ao sistema. Já o município de Guaporé estava com o plano de ação “em elaboração”. O encaminhamento das informações pode ser feito até às 23h59min59seg de hoje.
De acordo com o Ministério da Cultura, serão repassados aos estados e municípios o valor de R$ 3,8 bilhões.
Após o fechamento do prazo, os planos de ação serão analisados pela pasta federal e, em seguida, após a aprovação, os gestores devem assinar o Termo de Adesão ao Sistema Nacional de Cultura.
Situação dos municípios do Rio Grande do Sul – Não cadastraram adesão e plano de ação
- Alto Alegre
- Jacuizinho
- Mormaço
- Victor Graeff
- Colorado
- Saldanha Marinho
- Monte Alegre dos Campos
- Pinhal da Serra
- Mariana Pimentel
- Dom Pedro de Alcântara
- Mampituba
- Alpestre
- Santa Cecília do Sul
- Tupanci do Sul
- São Valentim
- Severiano de Almeida
- Coxilha
- Ernestina
- Santo Antônio do Palma
- Santo Antônio do Planalto
- Rodinha
- Protásio Alves
- União da Serra
- Linha Nova
- Canudos do Vale
Municípios que aderiram à Lei, mas não enviaram os Planos de Ação
- Água Santa
- Vanini
- Guaporé
- Lagoa Bonita do Sul
- Segredo
- Coqueiro Baixo
Lei Paulo Gustavo
Aprovada pela Câmara em 2022, a Lei Paulo Gustavo é emergencial e tem como objetivo de minimizar os efeitos da pandemia da Covid sobre o setor cultural. A lei prevê, entre outros pontos, o repasse federal de R$ 3,8 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC), para municípios, estados e o Distrito Federal investirem em projetos culturais.
Em 2022, a lei chegou a ser vetada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional. Coube ao Ministério da Cultura elaborar as normas após debate com artistas e entidades da sociedade civil.