A economia brasileira vive um momento de abrupta desaceleração em seus principais setores, incluindo a construção civil, que, há poucos anos, era um dos indicadores mais favoráveis para o crescimento do País. Diante da insegurança do cenário, repleto de complicações como a inflação que vem diminuindo o poder de compra das classes sociais emergentes, e devido às mudanças nas linhas de concessão de crédito imobiliário, o estoque de imóveis e empreendimentos imobiliários está levando as construtoras a negociar seu lastro produzido com condições mais atrativas para o consumidor (veja aqui).
Como aproveitar a crise para fazer um bom negócio imobiliário
A crise diminuiu a procura por produtos e serviços de todos os segmentos. Como a lei da oferta e da procura se reflete imediatamente no mercado imobiliário, construtoras e incorporadoras precisam queimar seus estoques, já que imóveis vazios são onerosos, valendo mais a pena negociá-los com preços reduzidos e condições de financiamento mais flexíveis.
Além de ser muito propício, o momento pode ser passageiro. Assim que os imóveis ociosos forem negociados, é provável que o valor volte aos seus antigos patamares, já que haverá uma disponibilidade menor de casas e apartamentos novos e vazios.
Outro fator importante a ser considerado em momentos de crise é o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a aquisição de um imóvel. Com o aumento da inflação, o rendimento desse benefício, que está em torno de 3% ao ano, está abaixo dos índices de inflação, desvalorizando-se consideravelmente com o passar do tempo, enquanto a média de valorização de um imóvel está na faixa de 5% ao ano. Aplicar o FGTS na aquisição de um imóvel se torna um investimento mais rentável, em especial enquanto o mercado imobiliário se esforça para alavancar a diminuição de seu excedente.
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