De 19 a 23 de outubro, Bento Gonçalves volta ser protagonista na arte da dança, com a 29ª edição do festival Bento em Dança. O evento terá oficinas e dois palcos, o principal será no anfiteatro da Fundação Casa das Artes e receberá o concurso; o segundo será montando na Rua Coberta, onde apresentações e batalhas serão realizadas.

A recepção dos bailarinos e companhias será na sexta-feira, 19, e as performances acontecem entre os dias 20 a 23. São mais de 300 coreografias de diferentes estilos, desde o ballet clássico, jazz e sapateado, até danças urbanas, populares e contemporâneas.

De acordo com a coordenadora geral do Bento em Dança, Erci Grapiglia, o evento valoriza a cultura e a dança em nosso município. “Quando fazemos um movimento como esse, trazemos profissionais qualificados e jurados para avaliarem os trabalhos. Nossas escolas têm a oportunidade de participar dos concursos, das oficinas e serem analisadas ou simplesmente buscam o conhecimento trazido por especialistas da área. O festival teve um valor muito especial na vida de todos os bailarinos que por aqui passaram. É algo sensacional, sou apaixonada por esse encontro cultural”, destaca.

Durante o dia, os ensaios e oficinas de ballet clássico, jazz, danças modernas, contemporâneas e urbanas serão feitos nos espaços da fundação, ministrados pelos renomados bailarinos, Moacir Correa, Rui Moreira, Cláudia Zaccari, Andreia Spolaor, Erika Novachi, Marco Rodrigues, Beatriz de Almeida e Eliane Fetzer. Destes profissionais, grande parte será jurado na competição. “A vinda deles é de extrema importância, eles são selecionados criteriosamente e dão oportunidades de integração aos professores e escolas daqui, assim como a fomentação dessa arte para comunidade. As oficinas têm o valor de uma ou mais aulas, tudo depende do tempo que o professor estará ensinando. Os custos não são altos, acho que é uma coisa que permite que as pessoas aproveitem”, menciona.

Além disso, a coordenadora destaca que a comunidade consegue vir assistir tanto o concurso, adquirindo o ingresso, quanto as atrações que acontecerão na Rua Coberta, espaço externo com acesso gratuito. “Estamos montando um palco em cima do que já está lá, colocando linóleo, para que as pessoas possam assistir e participar. Estão todos convidados, participem e aproveitem esse momento. É importante a comunidade se aproximar nesse evento e ver beleza da arte no palco, pois os bailarinos e o movimento da dança transmitem uma leveza e contagiam a todos. Além do intercâmbio que podem ter conhecendo pessoas de outros estados, têm toda uma aproximação que pode acontecer, é só a pessoa querer vivenciar um pouco da cultura e da dança”, sugere.

Durante o dia, os ensaios e oficinas de ballet clássico, jazz, danças modernas, contemporâneas e urbanas serão feitos nos espaços da fundação, ministrados pelos renomados bailarinos, Moacir Correa, Rui Moreira, Cláudia Zaccari, Andreia Spolaor, Erika Novachi, Marco Rodrigues, Beatriz de Almeida e Eliane Fetzer. Destes profissionais, grande parte será jurado na competição. “A vinda deles é de extrema importância, eles são selecionados criteriosamente e dão oportunidades de integração aos professores e escolas daqui, assim como a fomentação dessa arte para comunidade. As oficinas têm o valor de uma ou mais aulas, tudo depende do tempo que o professor estará ensinando. Os custos não são altos, acho que é uma coisa que permite que as pessoas aproveitem”, menciona.

Além disso, a coordenadora destaca que a comunidade consegue vir assistir tanto o concurso, adquirindo o ingresso, quanto as atrações que acontecerão na Rua Coberta, espaço externo com acesso gratuito. “Estamos montando um palco em cima do que já está lá, colocando linóleo, para que as pessoas possam assistir e participar. Estão todos convidados, participem e aproveitem esse momento. É importante a comunidade se aproximar nesse evento e ver beleza da arte no palco, pois os bailarinos e o movimento da dança transmitem uma leveza e contagiam a todos. Além do intercâmbio que podem ter conhecendo pessoas de outros estados, têm toda uma aproximação que pode acontecer, é só a pessoa querer vivenciar um pouco da cultura e da dança”, sugere.

Segundo Erci, o festival já trouxe milhares de dançarinos a Bento Gonçalves e antigamente, era o único que fomentava a dança. Por causa do coronavírus, a organização ficou dois anos sem poder trabalhar. “Estamos na 29ª edição, embora essa seja uma especial que estamos fazendo pós-pandemia. Em 2020 e 2021, não realizamos por que as escolas também não podiam estar abertas, muitas fecharam e é uma pena. Até pouco tempo, não sabíamos se ia acontecer o evento neste ano, pelo contato que estávamos fazendo com as escolas e muitas me falavam que as turmas estavam pequenas, com três alunos. Será realizado com um palco menor, mas se Deus quiser, vamos conseguir fazer um trabalho legal”, conta.

Já passaram pelo festival bailarinos de mais de 20 países, algo único e importante para a cidade. Hoje, na situação global em que as pessoas vivem, com tamanha dificuldade, as coisas mudaram um pouco. “Tínhamos grupos enormes que compareciam, como os do Chile, Argentina, Estados Unidos, Itália, Paraguai, Uruguai, Cuba, entre outros. Nós montávamos um palco imenso na Fenavinho, fazíamos todo o esquema de logística, além do número de artistas ser maior nas outras edições. Neste ano, teremos aproximadamente 500 excelentes protagonistas de vários estados do Brasil. É um lindo movimento, embora, bem menor”, informa.

Coordenadora geral do festival, Erci Grapiglia

Sobre a expectativa, Erci diz que a ansiedade para o início do espetáculo está à flor da pele e, principalmente, por parte das escolas, que há muito tempo não sobem em palcos para serem avaliadas. “Está todo mundo torcendo por esse momento e sabemos que muitos bailarinos que passaram por aqui, nas outras edições do Bento em Dança, foram contratados por escolas do exterior ou participam, hoje, de grandes companhias. Então há toda uma valorização”, ressalta.

Os jovens que vêm para cá, não têm o objetivo de meramente para buscar uma medalha ou um troféu, mas de avaliar o seu trabalho e os profissionais da dança aproveitam as chances que surgem para evoluir sua carreira, anteriormente, muitas vezes de abrangência internacional. “Como sempre tivemos muitos participantes do exterior, eles acabavam levando a meninada daqui para integrar companhias. Os profissionais que vinham, davam bolsas de estudos e concediam a oportunidade de estudo por um período em grandes escolas em outro país. Como eu sempre digo aos jovens, sigam em frente e aceitem os desafios, pois isso é maravilhoso”, valoriza.

Concurso

Nas noites de 20 e 21, ocorrem as apresentações do concurso, a partir das 19h. Já nos dias 22 e 23 as performances que serão avaliadas iniciam às 17h, sempre no anfiteatro da Casa das Artes. Os jurados escolhidos foram: Rui Moreira, Cláudia Zaccari, Andreia Spolaor, Erika Novachi, Marco Rodrigues, Beatriz de Almeida, Eliane Fetzer, Carmen Hoffman e Sigrid Nora.

Mostra e Batalhas

Apresentações de vários grupos e diversos estilos de dança, além da Mostra Aberta, acontecem nos palcos da Rua Coberta, (nos fundos da Casa das Artes) de 20 a 23 de outubro. No domingo, último dia do evento, estão programadas as tradicionais batalhas de danças.

Master Class

As inscrições são feitas, antecipadamente, através do site www.bentoemdanca.com.br. Os interessados devem ter cadastro no evento e ter gerado um login e senha. O valor individual é R$75. Conforme a escolha de mais oficinas, o valor por aula diminui.

Premiações

No final de cada noite de apresentações do concurso, haverá premiação e, no último dia do Festival, as melhores notas de grupo concorrem ao prêmio de R$ 4 mil.

Ingressos

Os ingressos podem ser adquiridos no local com pagamento em dinheiro ou PIX, por R$ 30 ao público em geral, R$ 15 a meia entrada e R$10 para participantes.