Tenho manifestado, no âmbito de minhas empresas (42 empregos diretos) preocupação em relação à situação e futuro de nosso país, os pilares de sustentação estão ruindo. Vejam bem: ida a supermercado caiu 10,5% no primeiro semestre, disse consultoria da Associação Brasileira de Supermercados – Abras; parcela de famílias com dívidas a pagar atingiu 63,1% em setembro disse a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo; a Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) divulgou que há uma forte tendência de demissões nos próximos meses, as que já existem são em grande número, mesma opinião tem a FIESP (entidade que congrega os empresários de São Paulo) que ataca a política econômica do governo ao sustentar suas afirmações; o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse que a indústria vive um momento dramático. Certamente em razão desses e de outros problemas é que 73% dos brasileiros querem mudança, segundo pesquisa elaborada pelo Ibope/Estadão/TV Globo. Lula disse em recente entrevista que “é perigoso não reeleger Dilma, beira a irresponsabilidade”, querendo dizer, talvez, que a situação é delicada e o país poderá se desestabilizar, não acreditando que Marina suporte o rojão, se eleita. As pesquisas eleitorais estão indicando empate técnico entre Dilma e Marina, mas 73% dos brasileiros querem mudanças, isto quer dizer que uns querem que Dilma mude o jeito de governar e outros que a mudança venha através de Marina por, ao contrário de Lula, acreditarem em Marina. Nossa Senhora de Caravaggio, iluminai o povo brasileiro nas urnas, que vença a mudança, com Dilma ou com Marina. Aécio? Quem acredita no seu sucesso eleitoral? Mas como diz aquele ditado, “de cabeça de juiz, barriga de mulher grávida e urna eleitoral, tudo pode sair”.