O Governo do Estado informou nesta sexta-feira, 28, que a vacinação de trabalhadores da educação de todo o Rio Grande do Sul poderá iniciar na próxima semana, após divulgação de nota técnica do Ministério da Saúde. Com isso, mais de 217 mil profissionais do setor serão beneficiados com a primeira dose da vacina contra a covid-19. Segundo o governador Eduardo Leite, a próxima remessa de imunizantes que deve chegar em breve, deverá ser utilizada para iniciar a vacinação do grupo.

Conforme o governo, pelo menos 20 mil profissionais da área já foram vacinados por iniciativa dos municípios gaúchos. Entre aqueles que ainda estão aguardando, serão priorizados os profissionais de creches e pré-escolas, de forma concomitante com os outros grupos prioritários da lista, ou seja, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, deficientes, pessoas em situação de rua e população privada de liberdade.

De acordo com o governador, a ampliação da vacinação é mais uma forma de manter as atividades escolares presenciais em funcionamento, garantindo segurança para os profissionais que atuam nas redes pública e privada. “Queremos escolas abertas, funcionando, com protocolos e todos os cuidados necessários, para cuidar das crianças enquanto os pais estão trabalhando, para dar a essas crianças e jovens os estímulos fundamentais para que se desenvolvam em seu pleno potencial. E queremos fazer isso com cuidado com as crianças, com cuidado de professores e trabalhadores da educação, que são patrimônio importante para nosso Estado”, afirmou Leite.

A expectativa, segundo Leite, é de que nas primeiras semanas de junho, os profissionais da educação comecem a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19.

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, “serão enviados percentuais do total de doses para o seguimento do ordenamento dos grupos pré-definidos e em paralelo serão enviados quantitativos para o início da vacinação dos trabalhadores da educação”. A nota esclarece ainda que, após a finalização dos grupos de comorbidades, pessoas em situação de rua, funcionários e pessoas do sistema penal e trabalhadores de educação, a lista de prioridades deve continuar sendo seguida, com o acréscimo, de forma concomitante, da vacinação por idade da população em geral (59 a 18 anos).

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini