A água que é fonte de vida nos deixa em lágrimas.

Pequenos riachos se tornaram grandes rios e levaram quase tudo com a força descomunal da sua correnteza, deixando para trás um Rio Grande com seus vales e montanhas rasgados pela força da natureza.

Diante de uma natureza com seus motivos, advogada por tantos cujas ações diárias jamais lhes dariam tal “procuração”, sua força não respeita protetores ou algozes e a sentença é a mesma: impotência.

Mas se a natureza não nos dá réplica sob o argumento de já ter nos dado tantos recursos, seguimos para a instância onde estamos todos, lado a lado, seres humanos, cuja imagem e semelhança de DEUS, engana-se quem entenda estar na cor da pele, dos olhos, do cabelo, estatura, do próprio DNA, mas sim no olhar…

No olhar do outro, principalmente nos dias mais escuros, entendendo a sua dor e assim, sem segurar a empatia tão forte a ponto de verter lágrimas, seja esta acompanhada da força maior da solidariedade. Seja a solidariedade maior que a tragédia, façamos dela o lenço amigo, sejamos anônimos de luz, sem a pretensão de ser anjos, somente nos enxerguem e enxerguemos pelos olhos do coração, é o que nos basta.

Não temos dúvida de que os gaúchos de todos os rincões, em cuja bandeira registra os valores de Liberdade, Igualdade e providencialmente HUMANIDADE, haverão de reerguer o RIO GRANDE DO SUL.

Esta é a Epopeia Farroupilha de nosso tempo, façamos uma nova história, façamos a Epopeia da SOLIDARIEDADE!