Sim, “aprontaram” tudo, de forma elogiável (no seu sentido pejorativo, claro), para tentar convencer o povo gaúcho de que não há solução para o Estado, sendo a única saída o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – em 1% (que, todas as pessoas de mediana inteligência sabem, se torna, na prática, mais do que isso porque incide sobre ele mesmo) aplicado “a varrer”, ou seja, sobre tudo, literalmente. Mas, tiveram o cuidado de propor aumento de 5% (leia-se de 33,33% para 42,85%) sobre energia elétrica (eles acham que está barata, né?), telefonia (muito barata, a mais cara do mundo) e combustíveis (que também passa de 33,33% para 42,85%). Para “aprontar”, atrasaram salários e aplicaram o calote de 180 dias (prorrogando por mais 180 dias) nos fornecedores do Estado.

E tem mais…
Como os governos do PMDB são especialistas no assunto “aumentar impostos” e tem pós-graduação em outro, a privataria, estão propondo a venda de várias estatais, pouco importando, como fez o governo brito, se são importantes ou rentáveis. Para atingir esse objetivo, a tática aplicada é a mesma: sucatear e detonar, via imprensa, essas estatais (inclusive Fundações) e, de quebra, algumas rodovias. Devem eles pensar que todos os gaúchos são desmemoriados. Sim, porque os governos do PMDB de brito e Rigotto já fizeram exatamente isso que estão querendo fazer agora: aumentar impostos e vender estatais. E o resultado todos sabem muito bem. Não resolveu, pelo contrário, prejudicou ainda mais o povo e as empresas gaúchas.

Fazer o quê?
Bem, uma coisa já foi feita várias vezes: marcar protestos e manifestações pela internet, invadindo ruas e praças públicas, tudo com o respaldo da imprensa (a não comprometida com os “donos do Brasil”, é claro). Com isso mostrar a indignação contra essa insensatez que é aumentar impostos. E também protestar contra os prefeitos que aprovam e querem esse aumento de impostos. A reunião da FAMURS (da qual participam todos os prefeitos do Estado) apoiou o aumento e até pediu a volta da CPMF. Então, não é só o governador e seus secretários que querem. Prefeitos e deputados também. E além de protestos e manifestações é imperioso que marquemos bem na memória os nomes dos prefeitos que estão pedindo aumento de impostos e dos deputados que votarem a favor disso. Chega de massacre tributário! Chega de conversa mole! Chega de empurrar problemas de décadas – que todos sabem quais são – usando o bolso do povo. A hora do “Basta, Políticos!” já passou há tempo.

Um gigante tombou!
Falar de Luiz Augusto Signor, para quem o conheceu bem e o considerou um grande amigo, como eu e toda a minha família, deveria ser tarefa fácil. Mas, não, não é. O motivo é de conhecimento de todos: Luiz Augusto Signor partiu para junto daquele que criou a natureza que ele dedicou a vida para proteger e preservar. Luiz foi um gigante em tudo o que se propôs a fazer, seja na iniciativa privada ou pública. Como vereador, presidente da Câmara e como prefeito em exercício, Luiz honrou seus cargos. Como ambientalista fixou seu nome na história de Bento, região, no Estado, no Brasil e no exterior pelo seu fantástico trabalho. Seus inimigos, adversários e detratores (sempre existem na vida de quem trabalha, de quem faz) devem estar contentes: podem depredar a natureza sem o temor de encontrar pela frente esse gigante na defesa do meio ambiente. Quanto aos seus outros detratores, bem, desses apenas há que se lamentar a pobreza de espírito, de caráter, de personalidade. Levanta-te, Gigante! Certamente tens, agora, a teu lado, o Pai Supremo da Natureza que tanto defendeste. E intercede por nós, seguidores do teu trabalho, para que possamos continuar essa tarefa com honra e amor.